®Todos os direitos reservados. Liberado por período indeterminado. (design de capa Debby Scar).
Kassia é uma jovem comum, que sempre batalhou para ter seu espaço e sua liberdade no mundo. Não sabia ela que sua vida tomaria rumos sem volta quando...
Kassia acorda mais uma vezse alimentando do pulso dele e Aleesha encolhe dentro da sua mente, ela mais uma vez tinha tomado o controle... Pela primeira vez, Kassia lambe o pulso do macho que lhe servia, e ele voltou ao seu canto cativo, encolhido no chão ao canto do quarto.
Sérgio não era mais nem a sombra de um homem, ou de um macho. Era só pele e osso e também por dentro parecia mais morto do que vivo. Um escravo das suas vontades. Um ser inanimado, cujo único propósito era servi-la.
Não sei mais o que fazer para me redimir com você.
Kassia tem um sobressalto e seus olhos traidores buscam os dele e o que vê a toca de uma maneira que ela não queria ser tocada. Ele estava emocional e literalmente abatido.
Aleesha já a tinha alertado que quanto mais se alimentasse dele, mais ele seria capaz de ouvir e ler seus pensamentos e, se não fosse pelo seu dom, ele já saberia de muitas coisas que ela preferia que ele não soubesse. Suas pernas ainda não funcionavam e ele não parecia se importar de levantá-la de tempos em tempos com carinho e até tinha a decência de deixá-la sozinha no banheiro para que fizesse suas necessidades enquanto ele arrumava a cama, ou se ocupava de qualquer outra coisa no quarto.
Elas já haviam perdido a noção de quanto tempo estavam presas ali com ele e se a vontade dele estava quebrada, a delas não estava tão diferente e todos de certa forma aguardavam apreensivos por uma entidade maligna que não voltou a aparecer. Ele saia para caçar, mas nunca demorava mais do que duas horas para voltar e agora ele havia adquirido o hábito de entrar no quarto de disciplina e açoitar a si mesmo até não aguentar mais, ou desmaiar.
— Você não lembra mesmo de mim? — ela perguntou e ele arquejou de leve assustado. Era também a primeira vez que ela se dirigia a ele verbalmente, depois que ele a encontrou na mata.
— Imagino que tenha sido uma das minhas submissas nos últimos 15 meses da minha vida antiga. — ele respondeu com sinceridade, seu tom era triste e seu estado mental refletia o estado do seu corpo, ele também estava cansado de tudo aquilo.
— Eu fui — ela se pega dizendo também honestamente —, de certa forma, mas não foi consensual.
Faça o que mandei pequena, e venha até aqui...
Pequena, enfermeira Kassia...
Ela usou as palavras dele depois de permitir que a reconhecesse e ele começa a lembrar-se de fatos que ela desconhecia daquele dia; ele não conhecia Janete há muito tempo, os outros do grupo a conheciam mais. Carlos que o convidou para o acampamento que culminou a sua quase morte, os dois já se conheciam e até chegaram a dividir algumas submissas nos clubes privados que frequentavam. Janete disse que conhecia outras submissas e chegou a provar apresentando algumas antes e foi realmente uma surpresa para ele a reação dela depois que tudo aconteceu. O que se seguiu em suas lembranças foram flashes que Kassia não queria, mas não conseguia 'não' ver.
O primeiro e o segundo homem que quase matou estrangulado, os chutes em suas costelas, as facadas de Janete... Xstrauss.
Xstrauss abriu os olhos...
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