Capítulo 32

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*Bombaaaa preparem-se, esse capítulo tá que tá fazendo justiça ao fato de ser Fantasia hehehe, bom entretenimento! E como havia prometido, será dedicado a uma jovem que vem estreitando laços de amizade comigo e me faz rir demais com seus comentários, por que é siiim "muito amor envolvido" hehehehehe (cito comentário referente também a Karina_Altobelli e disse que a marcaria kkkkk)



    Zarcon se materializa na entrada da ala aonde a movimentação silenciosa dos Sions vem ocorrendo sob a supervisão e orientação de Kassia e a encontra no último quarto ao fim do corredor com uma veste estranha. Ela trabalhava de pé em frente a uma mesa com vários papéis espalhados e parecia inconsciente ou indiferente à sua presença e ela interrompe seus devaneios.

— Nem uma coisa nem outra, meu rei.

— Zarc. Por favor.

— Zarc — ela repete e finalmente tira os olhos dos papéis fitando-o de relance — As últimas horas foram um tanto abafadas e, Ores chegou a pedir autorização para... — ela pigarreia e aponta em torno.

    Ela se referia à mudança realizada na ala das fêmeas, e ele assente rapidamente;

— Sim, sim eu autorizei. Gostaria que se sentisse em casa aqui K, e, ahn... Você esteve lá fora e...

— Voltei inteira. — ela o corta sistematicamente.

— Certo.

    Não, não estava nada certo, ele queria saber o que não podia ler nela e, ela parecia triste e, ele confuso...

    Kassia junta alguns papéis em uma pilha e respira fundo;

— Eu saí daqui preparada para não voltar pela segunda vez nessa vida. Eu acreditava que estava disposta a acabar com a raça da maldita que nos ascende e se fez passar por Mahreen, ou me perder no processo, mas alguém chegou lá primeiro. O sangue dela estava preservado em duas dúzias de potes e eu os absorvi, assim como a energia dos seus partidários, os descendentes de nefilins, mas eu não consegui...

    Kassia respira fundo e recosta na mesa a passar a mão no rosto;

— Estou grávida e acho que, tirando as anomalias que fazem de mim uma criatura mais forte nesse período: os meus hormônios e meu lado emocional estão sujeitos às mesmas intempéries que qualquer outra mulher sente. Havia um ninho de machos adultos e eu não consegui, eu os coloquei para dormir, absorvi deles só o necessário para que não consigam acordar nos próximos milênios, mas eu... Eu, não...

— Não é uma assassina.

— Não sei. Realmente, não sei. Tenho certeza de que seria capaz de matar para defender aos que amo. Mas, de propósito não.

    Duas lágrimas rolam em seu rosto e ela até tenta sorrir para amenizar o clima. Ver a situação em que Alegra estava quando a encontrou, havia abalado a sua estrutura mais que qualquer coisa antes.

    Um maldito soluço escapole e logo depois outro.

    Zarcon deixa escapar um gemido sofrido e no segundo seguinte eles estão se abraçando e as suas bocas se encontram.

    Bem no meio do caminho, como antes.

    Ele continua guloso como da primeira vez e todos os seus nervos entram em ebulição na mesma hora, suas mãos estavam mais ousadas e subiam pelas laterais do seu corpo por baixo do seu jaleco e queimavam onde tocava, seu sutiã foi aberto em um estalo e o micro barulho foi o suficiente para alertá-lo do que estavam fazendo e ele tentou se afastar.

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