Droga!

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Natalia POV

Acordei sentindo a mão do Justin na minha cintura fazendo carinho pra cima e pra baixo, pisquei algumas vezes pra ter certeza que não estava sonhando e dei um sorriso fraco me virando para ele.

- Max?!

- Bom dia amor - Um sorriso psicopata estampava seu rosto e meu coração acelerou, tentei me levantar, mas ele puxou meu braço.

- ME SOLTA SOCORRO! CADE O JUSTIN?! ME SOLTA MAX! ME SOLTA!

- Natalia Natalia acorda! - Ouvi a voz de Justin e abri os olhos assustada com a respiração acelerada olhando pra ele querendo chorar. - Calma amor, foi só um pesadelo, eu estou aqui. - Ele me chamou de amor?! Senti uma corrente elétrica no meu corpo quando ele disse aquilo.

- Desculpa é que... É que foi tão real, ain meu deus eu tenho medo do Max vir atrás de nós Justin, ele vai te matar. - Dizia desesperada enquanto Justin me abraçava.

- Calma, ele nunca mais vai chegar perto de você, ele foi preso!

- O que? – Sussurrei completamente pasma.

- Ele foi preso, Scooter me ligou avisando. Acabou, ele não vai te atormentar mais. - Ele sorriu pra mim e eu sorri de volta abraçando ele mais uma vez. - Deita, ainda ta cedo.

- Você vai deitar comigo?

- Uhun, por mim ficaria com você aqui o resto da vida. - Ele me beijou e me puxou para deitar em seu peito, eu deitei, mas logo me lembrei de Penn e o que fizemos ontem, não foi certo, uma pontada de culpa surgiu em mim junto com a tristeza e me afastei de seu peito virando de costas pra ele. - O que foi? - Ele tocou no meu ombro e depositou um beijo ali. - Ta tudo bem? - Respirei fundo fechando os olhos pra não chorar e ele me virou pra ele. - Natalia o que foi? Por que quer chorar? - Respirei fundo e abri meus olhos vendo seus olhos confuso.

- Justin a gente... Não deveríamos ter feito isso, você...você está namorando a Penn e...

- Ei ei - Ele me interrompeu segurando meu rosto e respirando fundo. - Eu não namoro a Penn, confesso que fiquei com ela durante esse tempo porque eu não conseguia te esquecer e ela era a única que não ligava de eu fazer certas...coisas, mas nunca namoramos.

- Que certas coisas? - Ele abaixou o olhar. - Justin... Você voltou a se drogar?

- Às vezes, mas era pra tentar superar sua morte.

- Eu não acredito que essa garota deixava você se drogar! E eu não acredito que você entrou nisso de novo.

- Eu não via outra maneira de parar de pensar em você, de parar de me sentir culpado e depois que descobri que você estava viva eu parei de usar, eu sei que fui um covarde me envolvendo com isso de novo. – Ele levantou o olhar me encarando parecendo completamente arrependido. - Eu juro que não vou mais usar. Acredita em mim? - Ele colou nossas testas fechando os olhos e era óbvio que eu acreditava nele, eu sempre acreditaria.

- Acredito! Justin eu te amo! - Eu disse por um impulso e olhei para ele que me olhava sorrindo e logo me beijou, ele segurou minha nuca me puxando para mais perto dele. Quando dei por mim eu já estava em seu colo apenas de calcinha e sutiã que foi como eu dormi, ele segurou minha cintura e deu um tapa de leve na minha bunda. Comecei a rebolar em cima de sua ereção que já era visível o volume.

- Eu te amo! - Ele disse entre o beijo e me jogou na cama beijando meu pescoço e descendo para os meus seios até chegar na minha cintura e começar a beijar a região da minha tatuagem, ele beijava com extremo carinho e por um momento senti que ele estava fazendo aquilo como pedido de desculpa e logo vi que era quando ele me deu um selinho e se afastou me olhando.

De Repente ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora