Desespero

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- Mais rápido Scott! – Disse num tom alto extremamente nervoso, a Natalia sumiu, a Natalia e a Louise estão em perigo, nada mais passava na minha cabeça do que Natalia e Louise, meu coração estava acelerado, eu estava sentado no banco de trás do carro, mas estava inquieto, eu estava nervoso, sentia como se a qualquer momento meu coração fosse explodir de nervosismo.

- Chegamos senhor! – Assim que Scott se pronunciou eu abri a porta do carro que ainda estava em movimento e sai correndo sem olhar para a quantidade de pessoas na frente do parque, sem olhar para os flashes, eu só queria minha mulher e minha filha, eu corria como se minha vida dependesse daquilo.

- O senhor não pode passar. – Um policial me barrou me olhando.

- Você está louco?! Me deixa passar agora! – O empurrei e o mesmo me barrou novamente. – EU SOU O MARIDO DA MULHER QUE DESAPARECEU! – Gritei extremamente estressado.

- Policial Argent. – Um cara de terno chamou atenção do policial. – Deixe ele entrar, venha comigo senhor Bieber. – Passei pelo policial o olhando furiosamente e sai andando atrás daquele homem.

- Você é o delegado daqui?

- Agente Harry, estou tratando do caso.

- Ta, e cadê minha mulher? – Perguntei curto e grosso e ele se virou pra mim me encarando.

- É o que estamos tentando descobrir senhor Bieber. – Quando eu ia falar algo ouvi alguém me chamar.

- Justin! – Olhei para o lado vendo Sofia vindo correndo em minha direção.

- Sofia! – A abracei e notei que ela tinha os olhos vermelhos parecendo ter chorado e na verdade ela ainda estava chorando. – O que aconteceu aqui Sofia? – Perguntei me agachando em sua frente e enxugando seu rosto que estava molhado.

- Tia Nah disse que viu um palhaço só que quando nós viramos não vimos ninguém, tia Nah tem muito medo de palhaço e ela ficou nervosa, ela se sentou num banquinho do meu lado enquanto minha mãe pedia pra um dos seguranças comprar uma agua para ela, eu disse pra tia Nah se acalmar porque ela estava nervosa e peguei na mão dela, mas aí me virei pra ver a roda gigante, aí a mão da tia Nah começou a tremer muito e quando me virei de novo ela estava olhando para um palhaço, ele era muito feio e sorria estranho, minha mãe chamou minha tia porque um cara estava atrás dela e minha mãe estava com as mãos levantadas, como nos filmes quando o policial pega o bandido, aí o outro segurança também estava com um cara atrás dele e as mãos para cima, o palhaço disse que minha tia ia ser uma boa garota e ia dormir e ele ia levar minha mãe junto, eu tentei chamar minha tia, mas ela não me ouvia só tremia sem parar e parecia não conseguir prestar atenção em mim. – Isso era um sinal que a fobia dela estava atacando, ela estava nervosa e isso era péssimo pra ela e o bebe. – Aí ele colocou um pano na boca dela e ela desmaiou, chamei ela de novo mas ela não acordou, um cara forte pegou ela no colo e também minha mãe, fui atrás mas o palhaço me parou e sorriu pra mim e... – Ela parou apreensiva com a mão na boca como se estivesse com medo.

- E o que Sofia?

- Ele... ele disse que...

- Fala Sofia!

- Ele disse fala pro Justin que eu avisei que ia acabar com a vida dele. – Assim que ela disse aquilo um flashback do dia que recebi aquelas mensagens passou pela minha cabeça, mas como ele conseguiu mandar aquelas mensagens se estava preso. – Tio Justin? – A voz de choro de Sofia me fez voltar pra realidade olhando pra ela.

- Ele disse mais alguma coisa?

- Não, eu quero minha mãe e minha tia. – Ela chorava me abraçando forte.

De Repente ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora