Eu Quero fazer parte desses Momentos

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Natalia POV

Assim que saímos do show fomos direto para o hotel e eu estava tão morta que apaguei assim que deitei.

Estava tendo um sonho maravilhoso com meu filho em meus braços quando de repente apareceu uma pamonha no meio do sonho, eu abri os olhos vendo a realidade e só de lembrar do sonho me deu uma vontade extremamente louca de comer pamonha, a questão é a onde eu vou achar pamonha a essa hora da madrugada?!

Fiquei andando pelo quarto e até tentei voltar a dormir, mas eu queria muito comer pamonha, o estranho é que eu nunca gostei de pamonha então porque droga eu estava querendo comer agora?!

Liguei para o celular do Alfredo, mas só chamava, pensei em ir no quarto dele, mas não queria fazer barulho no corredor, continuei ligando até que uma hora ele atendeu.

- Alô? - Ele disse com uma voz de sono e ao mesmo tempo de raiva e eu dei uma risada fraca.

- Fredo é a Natalia, você pode ir comigo atrás de pamonha?

- Han? Ta bom boa noite.

- FREDO ACOORDA!

- Para de gritar. - Ele resmungou algumas coisas que eu não entendi e a ligação ficou muda.

- Fredo? Fredo?? - Eu estava quase gritando enquanto a linha ainda estava muda, eu não estava acreditando que ele havia dormido. Desliguei o celular e liguei novamente.

- Mas que droga quem é?

- Olha o jeito que você fala comigo! Levanta daí e vamos comigo achar um lugar que venda pamonha.

- OQUE?! VOCÊ TA FUMANDO MACONHA?! NATALIA VOCÊ TA LOUCA? ISSO FAZ MAL PRO BEBE!

- Seu idiota, eu disse que estou com vontade de comer pamonha, PAMONHA!

- E que raio é isso?! Ah Natalia vai dormir e amanhã a gente compra.

- Não dá Fredo, eu to com vontade agora, vai querer que seu sobrinho nasça com cara de pamonha?!

- Eu nem sei o que é isso então ele pode nascer como quiser.

- FREDO! Por favor. - Quase chorei na linha tentando comover ele e ele ficou em silêncio até ouvir ele bufando e ali tive a certeza de que ele iria.

- Ok ok, passo no seu quarto em 5 minutos.

- Obrigado Fredinho.

- Fredinho?! Que broxante isso!

- Até daqui a pouco.

Coloquei um moletom já que estava frio e fiquei esperando o Fredo chegar, quando deu 5 minutos certinho ele mandou mensagem dizendo que estava na minha porta.

- Fredo eu já disse que te amo?

- Shiu, fala baixo que eu odeio ser acordado e odeio mais ainda que gritem comigo logo cedo. Vamos senhorita grávida. - Ele disse irônico e eu sorri entrelaçando nossos braços, pegamos o carro no estacionamento e eu sentei ao lado dele.

- Então a onde vende esse tal de pamonha?

- Eu não sei. - Eu deu de ombros e Alfredo me olhou pasmo.

- COMO ASSIM VOCÊ QUER COMER UMA COISA E NÃO SABE ONDE TEM?!

- Eu não sei ué, vamos ter que ficar procurando e não grita comigo poxa! - Disse manhosa e ele bufou. A gravidez estava me deixando totalmente sentimental e isso é estranho porque geralmente eu sou a ogra da história.

De Repente ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora