Capítulo 1 - A Chegada

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Dia 01 da chegada ao planeta, 06:00 hs horário do planeta UH-9536

Na superfície do Planeta UH 9536

As quatro naves de desembarque desciam pela atmosfera produzindo muito ruído. Os soldados no interior são sacudidos pela desaceleração produzida pelos motores direcionais.

Aqueles modelos de naves de desembarque, pertencentes à classe AF 212, possuíam dois motores de cada lado, os quais poderiam ser direcionados para quase todas as direções, permitindo grande manobrabilidade.

Todos sentem a redução repentina na velocidade provocando pressão em suas colunas, empurrando-os contra os assentos ergonômicos. Mais uma série de acionamentos dos motores e as naves praticamente pairam acima das colinas do planeta quase desértico.

Compartimentos na frente e na parte traseira das naves se abrem e as armas automatizadas se projetam para o exterior saindo de seus nichos, sendo que cada uma está fixada a um braço robótico

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Compartimentos na frente e na parte traseira das naves se abrem e as armas automatizadas se projetam para o exterior saindo de seus nichos, sendo que cada uma está fixada a um braço robótico.

Os sensores das armas automatizadas varrem a superfície a procura de possíveis inimigos enquanto as naves vão descendo.

Uma das armas dispara uma rajada de plasma, e um pobre animal nativo do planeta perde a vida, apenas por ter saído de trás de uma rocha na hora errada.

O piloto da nave que disparou, por uma fração de segundo, pensa que não era seu dia de sorte, porém o susto passou quando ele constatou que a arma havia apenas atirado em um bicho, o qual parecia uma mistura de castor com avestruz, porém de tamanho um pouco menor que uma galinha.

Aquele ser vivo pertencia à fauna do local, porém ainda não havia sido catalogado, tampouco recebido qualquer nome, afinal, por não representar nenhuma ameaça, não tinha tido quase nenhuma atenção.

Nenhum inimigo a vista e as naves iniciam o procedimento de pouso. Os pilotos não tem muito trabalho a fazer, apenas selecionam o trecho de terreno mais apropriado, e os sistemas providenciam as manobras necessárias. O toque no solo é suave e as rampas laterais das naves descem quase que imediatamente.

De cada nave descem quarenta soldados totalmente armados e equipados para o combate. Logo um perímetro de segurança é formado e o desembarque de equipamento de apoio se inicia.

Depois de mais alguns minutos as naves de desembarque decolam novamente, para encontrar a nave mãe em órbita, no caso a Aurora Seis, uma das gigantescas naves interestelares de transporte das Forças Humanas.

Ela possui a forma de um grande cubo com seus lados medindo quase um quilômetro. Aquele formato aproveitava melhor a capacidade dos geradores de hiperespaço, uma nave mais comprida usaria mais geradores por tonelada transportada, e aquela era uma tecnologia que não podia ser desperdiçada.

Em um dos lados do cubo ficavam as quatro docas de atracagem das naves de desembarque, além de portas de acesso em que outros tipos de naves poderiam se acoplar.

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