capítulo 36 - platô

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Dia 52 do calendário do Planeta UH 9536, 11:35 hs

Sarah descansava no platô. Foi uma subida exaustiva, mas ela achou muito prazeroso fazer uma atividade física intensa.

A equipe que já estava no platô, a qual era comandada por Marcos, já havia iniciado a instalação do sistema de câmeras de monitoramento

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A equipe que já estava no platô, a qual era comandada por Marcos, já havia iniciado a instalação do sistema de câmeras de monitoramento.

Um dos membros da equipe que vigiava a região com as câmeras de alta resolução gritou:

- Meu Deus, não acredito nisso, olhem aqui, vou colocar a imagem no monitor.

Sarah se levantou e olhou para um monitor, lá estava uma soldado caminhando, e com alegria ela a reconheceu, era Juliana. Ela estava toda suja de sangue e mancava, devia estar muito ferida.

E o mais incrível, ao lado dela estava um grande alienígena com quatro braços. Eles caminhavam lado a lado, e os dois portavam armas do inimigo cinza claro.

Eles estavam no pé da montanha, a alguns quilômetros do platô, e caminhavam em direção ao desfiladeiro.

Marcos mandou os quatro snipers ficarem prontos, ele pensou que aquele planeta nunca ia parar de surpreendê-lo. Ele em seguida disse para ninguém atirar sem sua autorização expressa. Ele se lembrou do primeiro contato com o inimigo cinza claro no canyon, talvez dessa vez desse certo.


Ele acionou o contato com o acampamento do desfiladeiro, o qual era feito por antenas de microondas, para não usar mm transmissões de rádio.

Marcos informou para Carlos o que estava ocorrendo.

Carlos ouviu o relatório, mas seu cérebro não queria aceitar o que era relatado. Porém quando a imagem da dupla improvável apareceu em seu monitor, ele quase cai da cadeira dobrável, e percebeu o tamanho do problema a sua frente.

Um alienígena e uma soldado que estava desaparecida, estavam vindo na direção de seu acampamento.

Ele disse para Marcos:

- Pode ser que ela esteja sendo constrangida a trazer ele para cá, pode ser um Cavalo de Tróia.

- Ela está com uma arma alien nas mãos, temos que correr o risco. Vamos mandar um grupo pequeno encontrá-los - respondeu Marcos.

Carlos assentiu, porém ele estava temeroso. Ele colocou o acampamento em alerta máximo.

Por minutos eles observam a dupla caminhar, reparando nos detalhes do alienígena, e no estado lastimável de Juliana.

Então viram eles irem para uma valeta de erosão e construírem uma barricada. Carlos percebeu que provavelmente inimigos se aproximavam pelo outro lado da montanha, local para onde o platô e o desfiladeiro não tinham visão.

Carlos ainda estava sob o impacto da notícia do avistamento do alienígena, e agora essa, talvez o inimigo matasse o Alien e uma soldado humana, não, não podia permitir.

- Matem qualquer inimigo que ataquem os dois, vou mandar um grupo lá em VICDs. - ordenou Carlos.

Os inimigos só ficariam visíveis pelos snipers, quando estivessem a cerca de 70 metros da valeta onde a dupla estava. Não puderam fazer nada quando o tiroteio começou, só esperar os cinzas claro aparecerem.

Foi muito difícil para o pessoal no platô, ficar só vendo a colega deles, e aquela coisa lutarem contra os inimigos ainda não visíveis.

Entrão os cinzas claro entraram no ângulo de tiro e John deu o primeiro tiro. Em poucos segundos estava acabado, os inimigos haviam sido eliminados.

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