Capítulo 5 - No Afloramento Rochoso

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Dia 18

A aproximação do afloramento foi tensa, poderiam ter mais soldados Stall ali. Os veículos diminuíram um pouco a velocidade, e os soldados que não estavam dirigindo apontavam suas armas. Logo entraram pelas primeiras fileiras de rochas altas e pararam.

Os soldados desembarcaram, e enquanto alguns iam com toda cautela verificar o resto do afloramento, os outros voltaram para retaguarda, e com seus binóculos e sensores de curto alcance verificavam se não estavam sendo seguidos

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Os soldados desembarcaram, e enquanto alguns iam com toda cautela verificar o resto do afloramento, os outros voltaram para retaguarda, e com seus binóculos e sensores de curto alcance verificavam se não estavam sendo seguidos.

Nada foi avistado vindo de onde os Stall estavam, e o resto do afloramento estava limpo. Porém os soldados sabiam que não podiam ficar ali por muito tempo.

Eles necessitavam de um minuto para a adrenalina baixar, e poderem planejar o próximo passo. Ao verificar o mapa feito pelos satélites, Carlos percebeu que havia um pequeno córrego que passava perto de onde estavam.

Decidiram ir para o pequeno curso d'água e seguir por ele, para que seus rastros fossem encobertos.

O silêncio foi quebrado pelo ruído de motores e os soldados olharam para cima, quase que no exato instante que uma aeronave Stall apareceu no céu acima deles. Carlos gritou:

- Raul use o lançador de mísseis.

A pequena aeronave lembrava a um helicóptero terrestre, porém com três rotores, um na frente, acima da cabine de comando, e dois laterais, sendo que os últimos ficavam sobre pequenas asas, as quais eram posicionadas pouco antes da cauda do aparelho.

Os Soldados atiraram primeiro com seus rifles de plasma, os quais já estavam a mão, e a aeronave logo respondeu com sua única torreta, a qual ficava na barriga do aparelho. Os soldados conseguiam escapar dos disparos mudando rapidamente de lugar e se protegendo nas rochas, porém um dos veículos foi seriamente atingido e não poderia mais ser utilizado.

Os soldados conseguiram atingir a aeronave com alguns disparos de plasma, provocando pequenos danos, porém ela continuava pairando acima deles e atirando, apenas de soltando um pouco de fumaça de um dos rotores traseiros.

Raul conseguiu pegar o lançador de mísseis antiaéreos em um dos veículos, e o apontou para a aeronave. O sistema da arma logo encontrou o alvo e travou nele.

Raul se ajoelhou para ter mais apoio para segurar a arma e apertou o gatilho. O míssil saiu do tubo do lançador soltando um pouco de fumaça e subiu rapidamente.

A aeronave tentou fugir mergulhando para a direita, porém o míssil também virou para interceptar o alvo

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A aeronave tentou fugir mergulhando para a direita, porém o míssil também virou para interceptar o alvo.

O impacto foi no meio da barriga da aeronave, pouco depois de onde a torreta estava instalada.

O míssil estava programado para penetrar na fuselagem e somente depois detonar sua ogiva explosiva, dessa forma iria  maximizar os danos ao alvo. A aeronave iniciou sua queda e se chocou contra o solo na parte externa do afloramento rochoso.

Os soldados correram para os três veículos que restaram e saíram com eles em poucos segundos, abandonando o veículo danificado.

Eles sabiam que outras ameaças poderiam estar se aproximando naquele exato momento. Saíram do afloramento e o caminho estava livre até o córrego.

Carlos consultava os mapas, precisava decidir em que direção iriam seguir quando chegassem ao córrego. O trecho acima parecia ser mais aberto, e a decisão foi de descer pelo pequeno curso d'água. Havia um canyon promissor descendo o córrego, se não estivesse ocupado pelos Stall ele iria ser o abrigo que eles necessitavam.

Depois de cerca de vinte minutos Carlos achou que tinham saído do perigo mais imediato. Se o inimigos tivesse mais aeronaves na área ou uma nave em órbita já teriam atacado. Mas a necessidade a conseguir abrigo permanecia.

Somente então então ele percebeu que um dos ocupantes do veículo em que ele estava era Lucas. Na confusão eles entraram no veículo mais próximo. Então ele perguntou:

- E aí Lucas? Tudo certo com você?

- Sim, o pior foi aquele canhão atirando na gente, não tinha como fazer nada no banco de trás do veículo. Me senti como um patinho num estande de tiro ao alvo. Mas consegui me controlar. No afloramento rochoso eu agi instintivamente e quando dei por mim já estava atirando na aeronave. Acho que até acertei um tiro em um dos rotores traseiros. Só comecei a tremer quando saí de lá. Mas agora já estou ok. - respondeu Lucas.

- Beleza, aguenta firme, já estive em situação piores e sai delas, nunca desista.

Lucas assentiu com um sinal de cabeça.

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