Capítulo 21 - Vigilância

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Dia 39 da chegada ao planeta, 18:00 hs.

Anoiteceu e Priste saiu em uma missão de vigilância abordo da nave de desembarque tático. Eles sobrevoavam a região e faziam o monitoramento do terreno com câmeras de visão noturna.

Não tardou para verem a imagens de alguns inimigos correndo e tentando não chamar a atenção. De noite a nave era quase imperceptível do solo, ainda mais voando em baixa velocidade.

Nos últimos dias ele passou a realizar aqueles voos todas as noites. O inimigo tinha ficado quieto demais e isso era muito suspeito, eles pararam de ser vistos próximos ao perímetro de segurança.

Nas duas primeiras noites ele havia usado a arma automatizada da nave para eliminar os inimigos, porém ele pensou melhor e decidiu monitorar para onde eles estavam indo. Se os inimigos tinham uma base, ele precisava saber onde ela ficava situada.

Depois de alguns dias ele teve certeza que a movimentação do inimigo estava convergindo para um canyon não muito distante.

Após voltar para sua base improvisada Priste foi até uma barraca ver seu prisioneiro. O guerreiro Hava estava firmemente preso por faixas metálicas usadas para prender cargas. Ele não podiam arriscar ele era muito forte.

O prisioneiro não estava colaborando em nada, havia entrado em um estado de letargia. Aparentemente ser capturado era algo raro para a espécie dele, e a criatura não sabia como lidar com a situação.

As tentativas de comunicação foram inúteis, a tortura também. Agora eles apenas o vigiavam e mediam suas reações a diferentes estímulos, como calor, frio, eletricidade, ácidos, etc.

Quelem havia ficado muito curioso com o prisioneiro, e acompanhou as filmagens das tentativas de interrogatórios e experimentos feitos e com ele. Também decidiu que, quando os reforços chegassem iriam despachar o prisioneiro para mais estudos na base Stall.

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