Capítulo 61 - De repente somos a Guarda Real de Poseidon

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NOTAS INICIAIS

Hey Batatinhas Ambulantes o/

Vão preparando o textinho de despedida de vocês porque essa é a última semana da fic T-T sim, estou bem triste por anunciar isso, mas a gente supera... Bem, como último presentinho pela última semana, separei uma das falas que eu mais amei escrever *3* ela foi dita pela Nath <3

"Eu só precisava de uma oportunidade pra libertar o que sempre esteve preso dentro de mim."

No capítulo de hoje - Deem as boas-vindas ao retorno de Poseidon

Tenham uma boa leitura o/

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Bastou aquela onda gigantesca quebrar no castelo para estilhaça-lo de uma vez — isso pra se ter uma noção do tamanho daquilo. Nossa primeira reação foi correr como loucos, embora nossos pés fossem pequenos demais para podermos fugir com sucesso.

— Imma faça alguma coisa! — pedi enquanto corríamos desesperados.

— Quer que eu faça o quê? Nunca controlei uma coisa desse tamanho!

— Bem que você podia tentar, né?

— DÁ PRA CORREREM MAIS RÁPIDO? — ordenou o líder.

Decidimos nos calar e nos concentrar em fugir. Eu me recusei a olhar para trás e ver se outra onda gigante nos perseguia, só que minha dúvida foi sanada assim que ela se quebrou nas minhas costas, logo me derrubando com sua força — e alguém aqui acabou ficando encharcada.

Ao olhar pro lado, percebi que não havia sido a única. Quase ri das caretas que Malek estava fazendo. Chegava a ser irônico o fato dele odiar mais a mim do que o filho do deus da água! — salgada, mas continua sendo água!

Não tive nem tempo de levantar pois outra onda se quebrou em cima da gente, encharcando ainda mais o solo e fazendo a água se acumular. Na terceira onda quebrada em mim, cheguei a ficar de quatro, tentando levantar antes que acabasse sendo levada. Á água já batia nos meus pulsos naquela posição.

— O que diabos tá acontecen...? — minha pergunta foi interrompida pela quarta onda.

— Precisamos sair daqui! — exclamou Imma.

Meus olhos ardiam por causa do sal da água, mal conseguia abri-los. Ao ouvir a quinta onda se aproximando, tentei usar meu poder sobre o ar para impedir que ela se quebrasse tão rápido. Bem, até que deu certo, só que minha falta de domínio sobre o novo poder fez esse benefício durar pouco.

Cuspi a água que se acumulou na minha boca e me forcei a ficar em pé, porém meu corpo parecia pesar e meio que estava rebelde nessa questão de levantar.

— Kary, aqui, aqui... — Senti uma mão em meu ombro, juntamente com a voz do Imma.

Me apoiei nele como se fosse uma cega — e realmente estava me sentindo uma! —, já que a visão não era o sentido mais apurado agora. Assim que ouvi um grasnado de águia, soube que Utae estava usando sua forma animal para tentar descobrir algo. Garoto esperto.

— Vocês dois precisam andar mais depressa! — disse Imma. Malek devia estar apoiado nele também (descobri isso segundos depois quando nossos braços acabaram esbarrando).

Outra onda nos atingiu e dessa vez tive que usar o Imma como apoio que felizmente não desabou, coisa que me deixou de pé.

— Não tem jeito — ouvi a voz de Utae. — Esse lugar vai inundar. É como uma bacia enorme. E só vai vir mais ondas. Vamos ter que entrar nelas. Acha que consegue falar com seu pai?

A Guardiã do Gelo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora