NOTAS INCIAIS
Heeeeey Batatinhas Ambulantes o/
Semana passada, ao perceber como andava a minha escrita, percebi que sim, possivelmente eu já tenho uma data para o dia da maratona u.u ela provavelmente vai acontecer dia 2 de fevereiro, MAAAAS ainda não é a data oficial porque preciso ver como vai ser o meu desenvolvimento dessa semana u.u ~ou seja, se eu vou terminar de escrevê-la e.e
Já vão preparando os corações porque o fim está chegando u-u
No capítulo de hoje - o castelo de Éolo u.u
Tenham uma boa leitura o/
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Meus olhos já estavam fechados, como sempre, esperando que o veredicto finalmente acontecesse até que... mãos envolvem minha cintura e o ar, que antes fazia meus cabelos voarem para trás, agora jogava todos os meus fios contra meu rosto. Aos poucos fui ganhando coragem para abrir os olhos até que virei de lado e descobri que era Utae quem havia me salvado. Depois ele fala que sou eu quem sempre quer ser a heroína da história, pensei, quase que sorrindo.
— Não sei porque ainda me surpreendo com seus sumiços — ouvi ele murmurar.
Os gritos das duas garotas que permaneceram sendo prisioneiras de Tifão corriam juntamente com o vento que nos mantinha levitando.
— Não sei porque ainda me surpreendo de você ser sempre o meu herói — imitei seu tom num meio-sorriso.
— E eu não sei como você sobreviveu sem meu heroísmo por tanto tempo — seu tom já estava mais descontraído agora.
Fiquei aliviada quando meus pés voltaram a tocar a grama, bem perto do castelo. A ventania por ali bagunçava meus cabelos, mas só de ver os outros três nos esperando com expressões apreensivas, ignorei o fato da minha terrível aparência.
Porém, meus joelhos logo fraquejaram por causa dos cortes da pele áspera de Tifão. Soltei um xingamento baixinho e cuspi o sangue que começara a encher minha boca mais uma vez. Quem se ajoelhou primeiro perto de mim foi Imma, seguindo de Nerea que também pareceu bastante preocupada.
— Precisamos seguir em frente. Eu vi Tifão. Ele está ocupado com duas presas. — No mesmo instante que Utae terminou a frase, mais gritos de suas prisioneiras foram ouvidas, me fazendo fechar os olhos e tentar imaginar o que diabos deveria estar acontecendo com elas naquele instante. — Kary, você acha que consegue ir? Você sabe que não podemos ficar.
Me forcei a confirmar com a cabeça, sabendo que precisava ser forte. Não deixaria meus amigos serem torturados por causa de míseros ferimentos.
— Vamos logo — apressei.
Imma mal me deixou tentar levantar, pois simplesmente segurou um de meus braços, passando-o por seus ombros e por fim me ajudando a levantar. Nerea, ao perceber o gesto, fez o mesmo com meu outro braço e enfim eu estava de pé, sustentada por ambos.
Malek e Utae ficaram a frente durante todo o percurso, parecendo discutir algo seriamente. Cuspi mais sangue, odiando — embora tenha admirado o gesto — ser carregada, afinal, minhas pernas funcionavam, mesmo que mais devagar. Você e seus pensamentos egoístas, minha cabeça me repreendeu, embora eu tivesse ignorado aquela opinião contrária.
O céu continuava escuro, com nuvens densas encobrindo a lua. Nossa maior fonte de luz no momento era o próprio Malek que se esforçava para não chamar atenção no meio de tanta escuridão e nebulosidade. Até que não demorou muito para chegarmos na porta de entrada do castelo que pela aparência, parecia abandonado.
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A Guardiã do Gelo - Livro 1
Fantasy[Trilogia Os Guardiões - Livro 1] "Estar no último ano do ensino médio pode ser tanto uma benção como uma porcaria. Pensa só: talvez você nunca mais vai poder ver seus amigos de sala e ainda vai ser obrigado a enfrentar o mundo adulto sozinho. Bem...