NOTAS INICIAIS
Hey Batatinhas Ambulantes o/
Ainda estou tentando me manter acordada, céus... Como essa coisa é difícil kk sério, eu não sou acostumada a madrugar, então pensa como tá sendo pra mim fazer isso kk triste vida x.x
O que eu não faço por vocês? kk
No capítulo de hoje - um sonho comum ou uma visão?
Tenham uma boa leitura o/
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Ficamos o maior tempão fazendo aquilo: pulando em cima da cama como se fôssemos todos crianças. Acho que esse foi o momento que a gente mais descontraiu desde o começo do jogo. Não sabia que estava precisando tanto dar uma gargalhada. Nem sequer lembrava qual havia sido a última vez que dera uma!
Agora já tínhamos sentado na cama e respirávamos fundo, remoendo os minutos ao qual nos divertíamos — e claro, pra normalizar a respiração acelerada pelo esforço.
Deitei na cama preguiçosamente e forcei um bocejo, sentindo o corpo pesar naquela cama macia. Por um segundo fechei os olhos, deixando cada músculo relaxar. Ah céus, era como se eu estivesse no Olimpo agora. Qual tinha sido a última vez que ficara tão... atoa dentro daquele jogo?
— Acho que está na hora de irmos dormir — anunciou Utae.
Ouvi Malek murmurar alguma coisa antes de senti-lo levantar. Nisso eu acomodava minha cabeça no travesseiro macio e puxava as cobertas confortáveis — eram um pouco diferente das que eu estava acostumada, mas não deixavam de me dar tanto sono quanto a cama.
Bocejei mais uma vez antes de me entregar finalmente ao sono.️
❄
Abri os olhos de imediato. Não demorou muito pra cair a ficha de onde eu estava. Eu reconhecia muito bem aquela decoração. Meu quarto. Arqueei uma sobrancelha, olhando ao redor. Nisso, encontrei uma garota deitada na cama... Não. Não era uma garota. Era eu mesma. Os cabelos cacheados estavam bagunçados, juntamente com a cama. Minha expressão estava tranquila em meio ao próprio sono.
— Natália! — minha mãe entrou no quarto gritando, claramente estressada. — É a milésima vez que te chamo. Levanta daí! Vai se atrasar!
A garota na cama mal se mexeu. Exasperada, minha mãe pegou-a pelos ombros e sacudiu freneticamente.
— Para de gracinha, levanta! — disse enquanto sacudia a garota.
Mexer na dorminhoca de nada adiantou. Ela continuou imóvel, como se estivesse num sono eterno. Franzi o cenho, querendo entender porque a Natália não acordava. Porque eu não acordava.
— Meu amor! — minha mãe chamou pelo meu pai, já com os olhos marejados. — Vem cá!
Demorou alguns segundos até meu pai aparecer na porta do meu quarto.
— Nossa filha não quer acordar — falou a mulher em voz chorosa.
A expressão de meu pai ficou séria e o mesmo passou uma mão pela testa da Natália. Tocou a veia do pescoço dela também e esperou alguns segundos.
— Bem, viva eu sei que ela está...
— Mas ela não quer acordar! — o exaspero da mulher o interrompeu.
— Se acalma. — Ele segurou seus ombros e a olhou em seus olhos. — Ela vai acordar.
— Vamos levar ela pro hospital, por favor... Isso não é normal.
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A Guardiã do Gelo - Livro 1
Fantasy[Trilogia Os Guardiões - Livro 1] "Estar no último ano do ensino médio pode ser tanto uma benção como uma porcaria. Pensa só: talvez você nunca mais vai poder ver seus amigos de sala e ainda vai ser obrigado a enfrentar o mundo adulto sozinho. Bem...