Capítulo 69 - Salvem-se quem puder!

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NOTAS INICIAIS

Hey Batatinhas Ambulantes o/

Genteeeee, então né kk não resisti e acabei dormindo de verdade porque tava muuuuito cansada x.x é que ontem eu cheguei de viagem, então imaginem como eu tava kk enfim, continuarei postando os capítulos de boa u.u

No capítulo de hoje - chuva de fogo x.x

Tenham uma boa leitura o/

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Apontei para o céu, querendo que Utae e Malek notassem a estranheza daquela cor. Nunca tinha visto nuvens tão pretas. Nem o próprio Utae conseguia fazer nuvens daquela cor — e olha que eu já vira ele invocar diversos raios.

— Consegue sentir alguma tempestade? — questionei ao filho de Zeus.

Ele negou com a cabeça, olhando atentamente o céu. Quero dizer, nós todos estávamos curiosos sobre aquilo. Será que existe outro filho de Zeus por aí?, questionei a mim mesma mentalmente. Mas eu posso jurar que Zuhal morreu nas mãos de Tifão e pelo que eu entendi do jogo, só existem dois filhos pra cada deus, eu ainda tentava encontrar sentido naquilo tudo. Peraí, e se for coisa daquela deusa Alexia?, não era uma coisa tão impossível. Só que Utae não estava sentindo tempestade alguma.

Quando vou perguntar pro Malek pra ver se ele tem alguma ideia do que pode ser, seus olhos estão fechados e ele está fazendo a mesma coisa que fazia pouco tempo atrás: sentindo a temperatura ambiente ao nosso redor.

— Está esquentando mais e... esse calor tá vindo das nuvens — disse, ainda de olhos fechados.

Essa informação me fez arquear uma sobrancelha. Por que calor estaria vindo de uma nuvem?

— Consegue sentir mais alguma coisa? — questionei ao Malek.

Ele negou com a cabeça.

Comprimi os lábios, tentando pensar em alguma coisa. Eu queria saber o que o calor e as nuvens tinham a ver.

Bem, de qualquer forma nós tecnicamente não paramos para pensar. Continuamos caminhando enquanto meus pensamentos permaneciam inquietos. Odiava ficar sem uma resposta para uma pergunta.

Um cheiro forte logo começou a fazer parte do ar, deixando as coisas mais estranhas. Eu sabia que cheiro era aquele.

— Enxofre — eu e Malek dissemos em uníssono.

Meu olhar continuou vidrado no céu, em busca de mais resquícios de toda aquela estranheza. Até que uma linha vermelha cruzou o céu em alta velocidade. Mais perguntas surgiram em minha mente antes de outras linhas vermelhas riscarem o céu.

— Abrigo. Precisamos de um abrigo e rápido — disse Malek num claro desespero.

Aquilo também acabou me deixando um pouco desesperada.

— Por quê? — perguntou Utae.

Será possível que ele não tenha entendido o que estava acontecendo?

Para responder à sua pergunta, uma bola de fogo desceu direto do céu, atingindo um solo próximo e explodindo em chamas, fazendo a grama ao redor incendiar. Utae arregalou os olhos, entendendo a gravidade da coisa.

— Vamos voltar pra água! — exclamou Utae.

— Podemos cozinhar se formos pra lá — argumentou Malek. — A água já deve ter ficado mais quente.

— Melhor arriscar. Com esse fogo caindo do céu é certo que morreremos se ficarmos sem abrigo. Quanto a água quente, ainda teríamos chance de escapar.

A Guardiã do Gelo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora