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_ Você tem certeza que não é sua intenção me provocar ciúmes? - ele perguntou analisando a garota de cima a baixo.

Levou muito mais que uma hora para ela de fato ficar pronta para àquela noite.

Edgar já esperava no estacionamento.

Cada um iria em seu carro, mas seguiriam juntos, já que ele ainda não conhecia muito bem a cidade.

_ Me arrumei demais? - disse levemente corada.

_ Você está linda e será difícil ver outro te tocando que não seja eu

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_ Você está linda e será difícil ver outro te tocando que não seja eu. Vou ficar com muita inveja.

Gabrielle entrou em seu carro e ignorou o que Edgar dizia. É claro que ele não sentiria ciúmes. Apenas seu orgulho de macho predador o deixaria com raiva por ela não ter dado pra ele ainda.

Seguiram até a boate que Gabrielle havia escolhido e entraram como se não se conhecessem.

Após alguns drinks, a garota já dançava solta e sensualizava para o homem que a encarava sentado no bar. Edgar.

_ Está sozinha? - alguém susurrou em seu ouvido.

_ Depende - ela virou-se para conhecer a pessoa - Você está sozinho?

O rapaz alto e forte segurou Gabrielle pela cintura e a levantou para um beijo. Que foi retribuído.

Há muito tempo Gabrielle não ficava com alguém daquela forma - Apenas em sua adolescência e depois namorara Lucas por muito tempo.

Apesar de sentir-se estranha, por beijar um estranho, ela queria e precisava fazer aquilo.

_ Qual o seu nome? - ele perguntou.

_ Gabrielle! E você, como chama?

_ Gustavo. - ele falava próximo ao ouvido dela, para o barulho não o atrapalhar - Estava te observando dançar, fiquei apaixonado.

_ Me desculpe, não era a minha intenção - ela sorria e já não notava os olhares de Edgar ao longe.

_ Que bom que não borramos o seu batom. - ele tocou os lábios dela - Vamos até o bar? Me deixa te pagar uma bebida.

_ Claro.

Os dois seguiram ao lado oposto onde Edgar estava e ela pode encara-lo outra vez. Estava sério e com cara de paisagem até que uma mulher sentou ao seu lado e lhe pediu um pouco de bebida - Mas Gabrielle não estava afim de manter-se ocupada olhando para Edgar. Havia outro alguém para dar atenção e não era ele.

_ Você veio sozinha? - Gustavo perguntou lhe estendendo a bebida vinda direto do barman e ela lembrou-se de não confiar em todo mundo.

_ Sim. Na verdade eu estava esperando encontrar umas amigas, mas até agora nada - ela mentiu.

_ Ah, entendi. Eu vim com uns amigos... Mas você é muito melhor que eles.

Outro beijo.

Gustavo beijava bem, Gabrielle concluiu.

O Amor Mora Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora