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_ Você está tão linda, que tenho vontade de me matar por você não ser minha mulher de verdade!

Edgar babava na garota incrivelmente sexy a sua frente.

_ Precisava mesmo disso tudo? Você já vai chamar bastante atenção na festa...

Ele a abraçou pela cintura. Sentindo o cheiro do seu pescoço e cabelos.

_ Não seja exagerado - Gabrielle se afastou - E pare de amassar o meu vestido.

Edgar também estava bonito. Apesar do costume de vê-lo vestido formalmente na faculdade, vê-lo ali parado a sua frente para acompanha-la como um casal elegante, a fez molhar a calcinha.

_ Que horas acha que devemos ir? – Ela continuava olhando-se no espelho.

Edgar olhou o relógio caro em seu punho.

_ Acho que já podemos ir, se estiver pronta.

Logo ela guardou seu celular na pequena bolsa e os dois saíram do quarto em direção ao salão de festas iluminado e decorado com milhares de flores.

Os olhos dela se encheram de lágrimas.

_ O que houve? – Ele a segurou levemente pela cintura. Como medo de que ela reclamasse pelo vestido.

_ É que...

Ela não conseguia falar sem forçar os olhos a marejarem ainda mais.

Edgar parou a sua frente. Lhe privando de observar o salão.

_ Você está bem? Podemos voltar para o quarto se você quiser.

_ Não. Eu estou bem! É que... eu sempre sonhei com algo assim para o Lucas e eu.

Algo no semblante de Edgar mudou. Não pôde negar o incomodo de ouvir aquilo nem para ele mesmo.

_ Não me entenda mal... Eu juro que não sinto mais o mesmo por ele, mas ainda é difícil apagar todos os planos que eu tinha para mim.

_ Eu entendo – Edgar segurou o rosto dela com delicadeza – Mas você ainda pode continuar sonhado com isso... Só tem que mudar o noivo – Ele riu. Fazendo Gabrielle sorrir também.

_ Acho que não quero mais sonhar com isso.

Ele a encarava com ternura.

_ Não diga isso, Gabi. Você ainda é jovem e tem uma vida pela frente. Não precisa sonhar com um casamento para amanhã, mas não feche seu coração para o amor como eu tenho feito a minha vida inteira.

Antes que ela pudesse responder, ele a puxou para mais perto e lhe deu um apertado selinho.

_ Edgar! O meu batom! – Ela reclamou.

_ É, priminho. O batom dela...

Artur se aproximava acompanhado de outro rapaz a quem Gabrielle não havia sido apresentada.

Edgar pareceu não gostar da proximidade dele.

_ Você está linda, Gabrielle – Ele a olhou dos pés à cabeça. Deixando ambos incomodados.

Gabrielle se aproximou de Edgar, recebendo o abraço apertado em sua cintura, sem reclamar ou pensar no vestido.

_ Obrigada – Respondeu por educação.

_ Você também está um gato, Artur – Edgar disse irônico.

O rapaz logo se analisou concordando.

O Amor Mora Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora