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_ O que a princesinha está fazendo aqui sozinha? – Artur se aproximou de Gabrielle, levemente embriagado.

Ela se assustou. Estava distraída pensando em tudo o que havia acontecido e pensando em Edgar

_ Nada – Ela levantou-se rapidamente, quando ele sentou ao seu lado.

_ Calma. Não precisa ter medo... O meu primo já te largou?

_ Não. Ele só não estava se sentindo bem e foi para o quarto.

_ E porque você não foi junto? – Ele tentou tocar o seu cabelo, mas ela desviou.

_ Por que eu estava conversando com minha cunhada e sogra – Tentou se afastar ainda mais.

Foi aí que Artur a puxou, tentando beijá-la.

Gabrielle Contraiu os lábios para que ele não os tocasse, mas ele a segurava firme!

_ Me solta! – Gritou.

Com uma pequena folga, juntou sua mão em um grande tapa no rosto dele. O que o fez rir.

_ Artur! – Alguém se aproximou falando alto e Gabrielle sentiu vontade de sair correndo.

_ Eu juro que eu não queria – Tentou se explicar para sua sogra.

_ Eu sei, querida. Eu vi tudo de longe. Fique calma – Marta voltou-se para o sobrinho – O que você acha que está fazendo?

Artur ria como um cafajeste. – Seria ele pior do que Edgar?

_ Eu só... estava... tentando ser legal... com a mulher do meu primo.

Marta suspirou irritada.

_ Artur, eu não quero nem olhar para sua cara agora. E nem posso imaginar o que o Edgar fará com você!

Ele ainda sorria debochado.

_ Vá para o quarto, querida. Tente não o incomodar com isso agora. Amanhã você conta. O Artur precisa ser corrigido, mas eu não quero uma briga agora.

Gabrielle concordou e saiu correndo para bem longe deles. Nem poderia imaginar o que aconteceria se Marta não tivesse entendido o que realmente havia acontecido.

Ela podia estar fingindo um namoro, mas em hipótese alguma queria ser tachada como traidora.

Chegou em frente ao quarto e odiou não ter uma chave. Pois a única que tinham estava com Edgar.

Bateu suavemente na porta e esperou que ele ouvisse.

_ Edgar! – Tentou não falar muito alto.

Em alguns poucos minutos ele abriu a porta.

Estava com sua bermuda solta e sem camisa. Sua cara de choro misturada ao sono e o cheiro de bebida entregavam o estado em que ele estava.

Gabrielle passou por ele, tentando não dar ênfase em nada. Sabia que era tudo muito delicado e que ele queria e precisava de espaço.

Com calma, ela tirou seu sapatos e vestido, enquanto ele voltava para a cama.

Sentada em uma cadeira junto a uma pequena mesa, Gabrielle tirou sua maquiagem e prendeu os cabelos em um coque bagunçado. Ela estava com vergonha de ir até ele.

Seguiu até suas coisas e vestiu uma roupa confortável para dormir. Já era madrugada e por isso ela não telefonou para sua mãe como havia prometido, mas lhe passou uma mensagem.

_ Não vai deitar? – Edgar perguntou sem encará-la.

_ Já vou. – Ela disse baixinho. Logo deitando-se, mas virada para o outro lado.

O Amor Mora Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora