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Quando Gabrielle enfim chegou a boate, a casa já estava lotada e foi difícil estacionar o carro. Portanto, demorou a entrar no local.

Não havia chamado ninguém para acompanhá-la.

De início lembrou de Júlia, mas a garota louca podia não ser uma boa companhia para festas e por isso resusou a ideia.

Gabrielle sentou próximo ao bar e pediu sua primeira bebida.

Não estava muito preocupada em achar Gustavo, apesar de ter ido por ele.

Distraída, alguém lhe beijou o pescoço.

_ Você por aqui?

O susto por aquele beijo foi ainda maior quando Gabrielle pode ver quem o dera.

_ Lucas?!

_ Oi, amor! Tá aqui sozinha?

Ele já estava levemente bêbado e tentava agarrar a garota, que se esquivava.

_ Cadê aquele seu professsorzinho, hein? Não tá aqui com você?

Ele procurava por Edgar ao redor dela.

_ Tá aqui só pra mim?!

_ Se eu soubesse que você estaria aqui, eu nem teria vindo!

_ Nossa, Gabi. Assim você me magoa.

Ele tentou abraça-la e beija-la na boca.

_ Me solta! Tá maluco?

_ Vai dizer que não sente minha falta? Dos meus beijos, dos meus braços? Eu sei que você não me esqueceu.

_ Lucas, tudo que eu sinto por você agora se resume a nojo!

_ Duvido muito. Vem cá.

Ele a beijou a força, enquanto Gabrielle tentava empurra-lo.

Sem sucesso, a única alternativa dela foi morder os lábios dele para que ele se afastasse.

_ Ai, garota! Você me tirou sangue!

_ Eu quero que você fique longe de mim! Não me toque. Não fale comigo e muito menos olhe pra mim. Finja que eu não existo assim como eu estou tentando fazer com você.

Ela se aproximou, para ser mais séria.

_ Lucas, você morreu como homem pra mim!

Imediatamente ela o deixou e se dirigiu a saída da boate. O clima da noite já havia sido estragado e Gustavo teria que esperar para outro dia.

_ Ei.

Alguém a puxou pelo braço e isso a deixou frustrada.

_ Calma! Sou eu - Gustavo levantou os braços.

_ Ah, desculpa.

_ Você já estava indo embora?

_ Na verdade sim.

_ Por quê? Eu tava te procurando.

_ É pessoal, mas não estou mas no clima de ficar aqui - ela continuava ansiosa por Lucas.

_ Poxa, que pena! Mas... o problema não é comigo, né?

Gabrielle o achou muito convencido.

_ Não. Pode ficar tranquilo que não é com você.

Ela olhou a hora.

_ Até mais, Gustavo!

_ Até.

Passavam das 23 horas quando ela deixou o local.

Não estava com clima algum pra nada, por isso dirigiu diretamente até sua casa.

O Amor Mora Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora