Prólogo

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Como aqui não tem um espaço para o autor, vou deixar minhas notas aqui.

Eu amo muito escrever Peregrina e já tenho quarenta e cinco capítulos prontos, todos tem essa mesma faixa de palavras, não são muito grande. Vou postar aqui as Sextas e Terças.

Se quiserem me seguir no Instagram vai está lá no meu perfil.

Espero que gostem! Beijão EJ!

Prólogo

Consigo ouvir cada batida de seu coração, cada pulsar do sangue por suas veias. Minha boca está cheia de veneno, minha garganta implorando por um pouco do sangue quente.

Ainda não. Só mais uns instantes.

Minha próxima vítima, não é bem uma vítima. Joe Morgan. Nascido em St. Louis. Tinha tudo para ser considerado uma criança normal, mas era problemática. Vivia entrando e saindo de psicólogos que sua mãe gentilmente pagava, até ele quebrar a cara do último em que sua mãe o levou. Depois disso nenhum em toda St. Louis o queria como paciente. A mãe até tentou levar ele nas cidades vizinhas, mas aos quatorze anos ele começou com a cocaína e fugiu de casa. A mãe deveria ter ficado feliz, mas entrou em depressão e teve que ir morar com a irmã mais velha em Denver.

A vida dele só declinou depois disso, envolvido com gangues e trafico, mas esse não foi o crime que me chamou atenção, eu o escolhe pelas suas ações na noite do seu décimo sexto aniversário.

Na noite em que ele estuprou e matou Clarisse Marie Lopes, uma adolescente também de dezesseis anos que morava no bairro em que ele vendia drogas. Clarisse, melhor aluna de sua turma, acordava às cinco da manhã para poder ir à escola em um bairro melhor. Pobre Clarisse, foi encontrada em uma lata de lixo ao lado de um Mc. Donalds que ficava em seu caminho para casa do seu trabalho de babá.

Escuto cada passo dele atrás de mim, seu cheiro está ficando mais forte a medida que ele fica mais excitado. Minha garganta reclama e implorar por um pouco de alivio que vai ser proporcionado por seu sangue. Mais alguns passos. Há um beco entre o próximo prédio comercial e o deposito de bebidas. A rua não está tão escura o quanto eu queria, mas está deserta. Sem câmeras. É o lugar onde ele a pegou. Onde ele as pegou.

Ele foi preso aos dezesseis pela morte de Clarisse, mas foi solto aos dezoito e arrumou um emprego na loja de conveniência na esquina. Se ele ao menos tivesse parado da primeira vez. Ele não estaria aqui. Mas ele não conseguiu. Duas semanas depois de sair, foi preso de novo pelo estupro e morte de Evelyn Evan. Pobre garota, não era tão esforçada quanto Clarisse, mas ainda assim era doce e inocente. Também com dezesseis anos. Ele ficou preso por seis anos até o promotor que o condenou ter sido acusado de estar sobre influência de drogas pesadas durante vários julgamentos, incluindo o seu. Saiu por um erro técnico.

Então aqui estamos. Joe e eu.

O seu tipo já foi determinado. Garotas negras, indefesas, com dezesseis anos. Nessa mesma rua. É sempre bem mais fácil quando eu me encaixo no tipo da minha vítima. Tudo bem que não tenho dezesseis anos, nem mesmo quando fui transformada, mas isso é apenas um estilo de roupa hoje em dia.

Sinto ele apressar o passo, estou a dois passos do beco.

— Ei, gatinha. Está perdida?

— Não, senhor. — Respondo sem virar para ele. Ou deixar nenhum sentimento passar pela minha voz.

— Vamos, lá, gatinha. Posso te levar onde quiser. — Ele se aproxima e toca meu ombro. Me afasto com rapidez. Ele não pode sentir a frieza da minha pele. Ainda não.

— Não preciso de ajuda. — Encaro seus olhos em desafio. Estamos quase lá.

Vejo o que ele iria fazer muito antes que sua mão se chocasse contra minha pele. Tomei cuidado para fingir dor e desviar de sua mão do modo correto, se ele fosse só um pouco mais esperto teria notado que sua mão mal me tocou, se houvesse ela teria quebrado na hora. Senti o veneno salivar em minha boca. Quase lá.

— O que está fazendo? Me deixei ir. — Fiz meu melhor teatro para parece indefesa e assustada, recuando cada vez mais no beco, segurando a lateral do meu rosto onde ele pensou ter me dado um soco. Mas não gritei, não preciso de testemunhas. Além disso mal passa um carro na rua atrás dele.

— É sempre a mesma coisa. Vadias como você se fazendo de difíceis, mas vai acabar gostando como as outras.

Fiz minha melhor cara de nojo, quando ele começou a tirar o cinto da calça, tentei passar por ele, mas ele me segurou e me atirou no chão. Não doeu nada, na verdade eu me joguei no chão, ele não teria conseguindo me mover se eu não quisesse. Finjo está tonta e sinto ele se ajoelhando ao meu lado e levantando minha saia. Posso sentir suas mãos quente, ele sente minha pele, mas não diz nada. Só mais um pouco.

— Por favor, não me machuque, me deixe ir. — Essa é sua tábua de salvação. Se ele apenas parasse e me deixasse ir. Talvez eu deixasse ele ir também. Minha pequena loba má ainda não está solta.

— Quieta vadia, já disse que vai gosta, vou ser cuidadoso, sou bom com virgens. — E ele acabou de solta-la. Dou meu melhor sorriso frio e abandono minha máscara de garota assustada. Seguro sua mão e a quebro sentido os ossos estraçalhados em minha mão e o sangue dele correndo rápido. Tampo sua boca com a minha outra mão. Está na hora. Posso sentir.

Solto sua mão e me levando em menos de um segundo segurando sua cabeça contar a parede do beco.

— Então, você é bom com virgens, uma pena eu não ser uma. Mas eu conheço algumas, pelo menos eu teria conhecido. — Minha voz sai em um rosnado. Passo o nariz pelo seu pescoço. O sangue é sempre tão doce. Tão chamativo. Inspiro com força mais uma vez, inebriada pela doçura de seu sangue. Só mais um segundo. Sinto sua não esquerda tentar bater no meu rosto e eu deixo. Um som desconhecido sai de sua garganta. Isso deve ter doido bastante.

— Você também as conhece, acabou de falar sobre elas. — Lanço em sua mente as fotos que vi de Clarisse e Evelyn. Seus rostos sorridentes com a família.

Joe está simplesmente apavorado. Ele está com os olhos vidrados em meu rosto, sua fala está sendo parada pela minha mão, embora ele não possa gritar nem se quisesse. Geralmente gosto de quebra seus ossos antes de mata-los, a morfina e a adrenalina que são liberadas deixa o sangue ainda mais saboroso, mas hoje não tenho tempo. O plano é simples, mate e leve.

Como sempre acontece quando confrontados, os assassinos pensam em suas vítimas, ainda mais nesse estado de pavor e comigo bombardeando sua mente com imagens delas. Ele passar a me lançar imagens delas aqui. Ele as subjugando, acabando com a vida delas, ele as sufocou até a morte enquanto as estuprava.

Era tudo que eu precisava, a última prova que eu precisava. Solto seu pescoço e esmago a sua outra mão entre meus dedos enquanto mordo seu pescoço. O gosto do sangue em minha boca é o paraíso. Posso sentir a ardência na minha garganta ser aplacada, o veneno ser levando para o seu corpo, enquanto solvo o sangue com rapidez e fúria.

Espero que comentem! E Recomendem aos amigos.

PeregrinaOnde histórias criam vida. Descubra agora