Os lobos fedorentos

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Olá pessoal!

Aqui estou com o capitulo de hoje. Meio tarde, né?

Obrigada pelos comentários e pelo votos, mas eu sei que podemos fazer melhor

Vamos compartilhar com os amigos para bomba a história.


21. Os lobos fedorentos


O quarto da Alice parece mais um deposito de roupas de grife do que um quarto propriamente dito. Tudo muito bem organizado, embora não sei se por cor, tecido, estação ou... não faço ideia do que. Eu tento me vestir bem, mas isso? É bem espantoso na verdade.

Tudo bem que não dormimos, mas eu realmente gosto de ficar deitada, às vezes. Nem mesmo uma cama ela tem, mas a penteadeira é bem bonita, ela se senta em frente a mesma e acena para um Puff roxo, onde eu me sento.

— Você não faz a menor ideia da extensão dos seus dons, não é? — Alice fala em um tom baixo e calmo. Eu queria perguntar o porquê saímos da sala, já que todos, exceto a humana, podem ouvir essa conversa, mas desci que não é realmente importante os motivos dela.

— O meu dom original é bem simples de se entender, o meu criador o explicou para mim há muitos anos. É um dom de defesa na verdade, mas acaba se tornando muito mais poderoso. Eu posso tomar o dom de qualquer um, sendo vampiro ou não. Ao mesmo tempo em que bloqueio ele em mim. Então se você usar o dom do Edward por exemplo. Eu posso toma-lo, molda-lo e ainda bloqueá-lo.

— Esse é o seu dom. E quanto aos outros?

— Todos adquiridos com os anos. Há alguns que nem mesmo seus donos sabem que o peguei. Mas tem algo essencial sobre ele. Como eu já falei é um dom de defesa. Ele só é ativado se algum outro dom for usado contra mim.

— Então se não tivéssemos tentado usar nossos dons em você..?

— Eu não os teria.

— E quanto aos outros? — Me mexe desconfortavelmente no Puff, não que estivesse fisicamente desconfortável, mas os olhos da Alice em mim, os passos pela casa, até mesmo o som da TV está me deixando nervosa. Parece muito com quando eu vivia com a minha família. Eu podia ouvir cada som, cada respiração. Agora só há uma. Inspiro fundo, ao ouvir os passos do Edward. Ele está acompanhado a humana pelas escadas em uma velocidade normal. Está falando com ela. Está mentindo para ela. Um exército é com toda certeza algo para se preocupar.

— Achei que falaríamos sobre o seu dom. — Olho bem para seus olhos. — Está me dando dor de cabeça. Vampiros não tem dor de cabeça, Alice. Além disso foi quase impossível dirigir até aqui. Assim que uma visão começava eu achava melhor parar o carro. Não que eu fosse bateram em alguém, mas a Sam percebe quando não estou pensando no que estou fazendo e fica nervosa, começa se mexer e...

— O seu dom está muito além do meu, Lia. Eu nunca consegui ver o passado. Nunca presenciei uma cena daquela maneira. Eu só via e ouvia, agora sentir? Ver de ângulos diferentes? Isso não é algo em que eu possa ajudar.

— Mas você pode me dizer como evitar e procura uma visão, o meu dom apenas modificou o seu, mais ainda deve funcionara basicamente do mesmo modo. Como um celular de um novo modelo, as configurações básicas continuam a mesma. Se continuar dessa maneira terei que abandonar seu dom.

— Você pode fazer isso? — Posso ver a fumacinha saindo de sua cabeça com esse pensamento. Na verdade, posso sentir toda a casa prestando atenção nessa conversar sem utilizar nenhum dos meus dons.

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