Sentindo o futuro

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Olá pessoal. Tudo bem?

Eu tenho que dizer: Estou surtando um pouco. Tudo bem, pouco é apelido, mas estamos aqui firme e forte. Lembrem de beber água, fazer exercícios e tentarem não ficar tão mal com o que estamos passando no nosso pais. Quem puder ficar em casa, fique!!

Espero que gostem!

Beijão EJ!

74. Sentindo o futuro

Tento durante todo o caminho não pensar em um plano, mas é em vão. Há centenas de possibilidades que eu poderia executar para impedir que os Volturi chegassem aos Cullen, isso, claro, se eu fosse o bastante para Aro.

Há também a possibilidade de fazer o que fiz com os lobos. Entrar em suas mentes e mudar seus pensamentos, mas isso é demorado e eu precisaria ter um conhecimento prévio da mente da pessoa para poder entrar em sua mente e mudar suas convicções, era preciso alterar memórias, sentimentos.

Com os lobos foi mais fácil, já os conhecia há um tempo e o fato de terem uma mente coletiva ajuda bastante. Plantar uma ideia, mudar uma lembrança, com os lobos foi uma brincadeira de criança comparado a fazer isso com mais de sessenta vampiros diferentes que eu não conheço. Mudar a mente de um vampiro é mais difícil por causa de todo o espaço, levaria horas para alterar memórias e linhas de pensamentos.

Se eu focasse apenas nos três comandantes seria mais fácil, porém eu teria que imobilizar todos os outros de qualquer maneira para poder ter a chance de chegar perto e ter tempo o bastante para isso, as testemunhas poderiam me ajudar, mas isso só as colocariam em perigo. Eu ficaria muito cansada antes de terminar, então eu não poderia fazer isso de uma única vez. Em um dia.

E tem o fato de não ser só por causa do Anthony, ou seja, teriam duas linhas de pensamentos que eu teria que mudar. Tanto sua imagem do Anthony e sua obsessão por colecionar dons.

Passo direto pela aldeia, mal registrando as casas. Paro de correr e inspiro fundo sentindo o cheiro de terra molhada, folhas, lobos, pequenos insetos, humanos, basicamente tudo ao meu redor, mas tento focar em um cheiro apenas.

Jacob. Seu cheiro, até mesmo agora, tem um pequeno resquício do meu. Dou meia volta e vou andando de volta a reserva em uma velocidade humana.

Eu sei que seria loucura, mas se eu me entregasse, passariam o que? Duas semanas, dois meses até que eu tivesse acesso a todos eles e pudesse mudar suas mentes, não é nem de perto tempo o bastante para que prejudique minha empresa ou minha vida. Eu poderia roubar todos os seus dons. Poderia até mesmo retorcer tanto suas memórias e sentimentos a tal ponto que eles nem pensem nos Cullen em séculos. Esse tempo seria mais do que o suficiente para colocar o primeiro plano em prática. Me entregar e depois mudar suas mentes, isso poderia funcionar.

Eu poderia fazer isso!

— Lia. — Jacob abri a porta e sai da casa vindo na minha direção. Ele deve ter sentido o meu cheiro.

Jacob me segura em seus braços e me levanta enfiando seu rosto em meu cabelo. Ele inspira fundo, embora eu saiba que meu cheiro vai queimar suas narinas.

Passo meus braços em volta de seu pescoço e acaricio seu cabelo. Ele está crescendo novamente. Ele me aperta um pouco mais e depois me coloca no chão. Um relâmpago acende o céu ao longe. O som do trovão vem logo depois. Ele segura minha mão e me leva para dentro.

— Onde está a Bree? — Não a escuto na casa, nem ela, nem ninguém.

— Na casa do Seth. Estão jogando aquele jogo que você comprou.

PeregrinaOnde histórias criam vida. Descubra agora