Olá pessoal!
Com saudades? Eu estou. Estão gostando? Me deixem saber.
Beijão EJ!
19. Indo ajudar
Já se passaram dois dias e eu ainda não consegue encontrar os Cullen. Eu sei onde estão, sei seus nomes, mas mesmo assim não consigo entrar em contato com nenhum deles. Já liguei para o hospital da cidade, sei que Carlisle trabalha lá, mas apenas tento deixar recados que ao que parece não chegam a ele. Liguei para o Xerife, na verdade para a delegacia de Forks, foi muito difícil de conseguir o número e mesmo assim já estava desligado. Parece que Forks é um lugar sem conexão com o resto do mundo.
Pensei em colocar a Morra nisso, apenas alguns minutos e eu teria o telefone de alguém, porém coloca um humano para rastrear um clã de vampiros, não me pareceu uma boa ideia, ainda mais a Morra. Ela tomaria isso como um esporte. Eu mesma poderia tentar localizar os números deles, mas levaria mais tempo do que eu tenho. Embora eu já tenha perdido dois dias, mas não foi exatamente tempo perdido. Deixar toda a empresa em ordem e planejar a viagem para a África, tem me deixado bem ocupada, mesmo não dormindo.
Se a visão que eu tive — que estou começando a achar que não era exatamente o futuro e sim algo que estava acontecendo na mesma hora, enquanto eu estava me alimentando. — então tenho pouquíssimos tempo. Um exercício de recém-criados... não haveria estrago maior.
Até mesmo pensei que levaria anos até a ameaça chegar aos Cullen, mas é só liga a TV. Pensei que estava errada e o lugar não era assim tão perto de Forks, mas Seattle está um caos. Eu estava certa. A situação está quase tão ruim quanto Detroit quando eu cheguei aqui, antes que eu limpasse a cidade. Se não existe um exército de recém-criados lá, não sei mais o que poderia ser. Desaparecimentos são o primeiro sinal. Quando se cria um novo vampiro, o humano desaparece, aconteceu o mesmo comigo.
Tentei mandar sinais para a Alice, talvez se eu pensasse muito neles, ela teria alguma visão ou algo assim, mas não tenho como ter certeza. Tenho tentando entrar em contato com eles mentalmente, mas não consigo ver mais nada. Há dois dias não tenho tido nenhuma visão. Nem ao menos sei como o dom dela funciona, ainda não sei como funciona comigo. Não entendo o que levou ao gatilho da primeira visão.
Eu já estive naquele armazém antes, mas eu não conheço a ruiva, ou o outro vampiro, ou já havia mordido alguém naquele lugar. A única ligação que eu consigo perceber é o que estava fazendo e os Cullen.
Não sabia o que fazer com a informação da visão. Assim que me livrei do corpo, voltei para casa, me sentei no meu escritório e fiquei ouvindo a Sam e a Alex dormir. Eu precisava fazer alguma coisa, foi quando comecei a procurar um modo de me comunicar com eles. No começo não fiquei muito preocupada, uma ameaça assim tão grande, tão perto, um clã como o deles, com os dons que eles têm, eles saberiam e tenho quase certeza que eles são muito mais interessados com o mundo vampiresco do que eu jamais fui.
Então nos dois dias, passei todas as horas trabalhando para deixar a Lisa o mais preparada possível. Organizei todas as reservas para a Sam e encomendei mais carne. A viagem era o mais importante, tirar tudo da minha mente e tirar um tempo para mim, para lidar com a minha perda, com a minha família sabendo sobre mim.
No entanto quando me despedi da Lisa, quando me despedi de todos na empresa, quando entrei no caro com a Sam não peguei o caminho para o aeroporto, me vi indo para o oeste. De volta para Forks.
Estou na metade do caminho agora e possivelmente todos os Cullen sabem que eu estou a caminho e sabem o que eu quero dizem. Então quando parei para dar comida para a Sam pensei em voltar.
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Peregrina
FanfictionJezelia Marc é uma vampira a mais de 45 anos. Ela sempre seguiu sua vida se mesclado ao mundo humano, vivendo escondida por ordens de seu criador. Lia, por vezes, já encontrou outros da sua espécie, mas nunca fez nenhum esforço para manter contato o...