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12. Visita
Consigo ver as luzes antes de entrar na cidade, são mais ou menos quatro da manhã, não há sinal algum do sol ou que surgiria em um futuro próximo. Consigo registrar cada detalhe mesmo com o carro há 180 km/h. Os vidros ainda estão fechados desde minha última parada há mais ou menos duas horas. A Sam precisava urgentemente sair e comer alguma coisa, não posso manter ela dormindo o tempo todo, mas já estamos quase lá. Ela vai poder ficar na minha casa enquanto estou no hospital, embora não faça a menor ideia de como vou aparece no hospital com essa aparência. Balanço a cabeça como se pudesse manter os pensamentos pessimista de fora, mas não está dando certo. Fecho os olhos e sinto meus dentes rangerem. É realmente muito arriscado aparecer assim, não apenas para mim.
Afinal dois, três anos dá para disfarçar, mais vinte e cinco.... Elas não vão... elas irão surtar e eu vou estar.... Não sei o que fazer, mas estarei lá. Acelero mais um pouco ainda não entrei na cidade e posso me dar o luxo de correr um pouco mais.
Liguei outra vez logo depois de sair do estado do Colorado e ela ainda estava dormindo, os remédios estão ficando cada vez mais fortes pelo que a Lisa me contou, estão apenas esperando que ela se vá.
Jo pensa que ela está apenas me esperando. E eu também, vinte e cinco anos sem vê-la. Se tenho algo para me arrepender da minha vida é isso, mas eu não poderia ficar e não poderia levar elas comigo! A vida delas sempre foi em Shreveport, talvez se eu tivesse voltado algumas vezes para uma visita rápida? Maldição, eu tenho a droga de uma mansão na cidade fora a casa delas, eu poderia ter feito algumas visitas, mas o que eu iria falar sobre minha aparência, é precisamente por esse motivo que nunca nem mandei uma foto em anos. Embora tenha recebido dezenas delas.
Viro mais uma esquina e já me encontro na periferia da cidade, mais alguns quilômetros e vou poder deixar a Sam em casa e corre para o hospital, ainda bem que não é longe da minha casa, não aguento mais ficar presa a esse carro, estou pensando seriamente em vende-lo, apenas para nunca mais precisar vê-lo outra vez. Sempre será o carro que usei para percorre metade do pais para ver minha mãe. Sem contar que não está com um cheiro agradável graças a Sam, sem tomar banho direito. Mas eu sei que são apenas desculpa. Estou nervosa, com raiva e milhares de outros sentimentos que não posso nem começar a descrever agora.
Vinte e seis horas e só sai para caçar, deixar a Sam comer e abastecer o tanque. Foi de enlouquecer até mesmo para mim.
Só de pensar em caçar já sinto a queimação na minha garanta começar novamente, não faz nem um dia que me alimentei, mas já sinto minha garganta arder, acho que realmente fiquei muito tempo sem me alimentar. Mesmo sendo fácil de ignorar quando estou tão cheia o quanto agora, ela sempre pede por mais. É uma das coisas que mais odeio em ser vampira, estou sempre sedenta.
Olho para o retrovisor, meus olhos dizem o contrário, estão tão vivos quanto quando sair do hotel, ainda bem que sempre carrego lentes de contato comigo. A bagunça que deixei ainda não deve nem ter sido descoberta ou a Morra já tomou conta de tudo, talvez ainda não, não tive nenhuma notícia dela nesse tempo e não posso ligar novamente até encontrar outro celular pré-pago, manter muitas ligações tão perto de um assassinado seria burrice.
Vejo as luzes passarem cada vez mais rápido por cima do carro, incrivelmente já tem um pouco de transito perto do quarteirão da minha casa, então diminuo. Mais alguns metros e já consigo abrir o portão.
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Peregrina
FanfictionJezelia Marc é uma vampira a mais de 45 anos. Ela sempre seguiu sua vida se mesclado ao mundo humano, vivendo escondida por ordens de seu criador. Lia, por vezes, já encontrou outros da sua espécie, mas nunca fez nenhum esforço para manter contato o...