Peregrina

Caçada

Olá pessoal!

Desculpem o atraso. 

Esse capitulo é um pouco maiores e tem capítulos maiores, espero que gostem!

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Beijão EJ!

11. Caçada

É sempre assim, sempre sinto essa anciã, esse desejo, antes de matar alguém. É sempre estimulante e muito triste ao mesmo tempo. Eu sei que entre uma mãe de família inocente e essa mulher que estou preste a matar, há muitas diferenças de caráter, experiências e sentimentos, mas mesmo assim, mesmo sabendo que essa mulher já mandou centenas de outras mulheres para uma vida pior do que a morte, eu ainda posso sentir pena por ela.

Bem, pena pela vida que ela poderia ter e pena pela vida dura que possivelmente ela teve, no entanto o que eu posso fazer? Sei que em algum momento as vítimas se tornam os agressores dependo de seus estados de espírito e das oportunidades que a vida dá e na maior parte das vezes é justificável por algum termo psicológico que os psiquiatras gostam de usar, mas nesse caso não há nada que eu possa fazer, não posso permitir que ela continue a solta, que continue mudando destinos dessa maneira.

Ela morre, hoje.

Eu sabia que estaria contratando a melhor detetive dos estados unidos, assim que vi a Morra. Ela parecia um sonho para alguém como eu. Depois de tantos anos apenas matando pessoas que apareciam nos jornais, pessoas ruins, mas não exatamente aquelas que fariam uma grande diferença para a ordem mundial como um todo, eu a conhece. Tudo bem que ela tentou flerta comigo, mas eu nunca me importei quando conhece seu verdadeiro talento. Ela trabalha para a CIA, mas é tão louca e instável quando qualquer pessoa que viu seus pais morrerem na sua frente se tornaria. É por isso eu ela me ajuda, ela gosta do fato desses criminosos simplesmente desaparecerem, ela gosta da emoção de saber que eu os matei.

Ela não sabe o que eu sou. Eu nunca contei, mas fora isso ela sabe tudo sobre mim, ou pelo mesmo tudo da suposta Jezelia Marc que eu criei há alguns anos. A suposta Jezelia que morrerá em pouco tempo. Depois disso terei novas identidade, novas certidões de nascimentos, novas história. Mas sei que levarei a Morra comigo, pelo menos enquanto ela estiver viva. A Morra nunca poderá saber sobre isso, ela ama a vida que tem e eu não vou balançar a imortalidade em sua frente. Embora me tronar uma vampira tenha sido a melhor dádiva que alguém poderia receber, há pessoas que não conseguiriam perder todo mundo.

Eu conseguirei perder todo mundo que amo?

Balanço a cabeça como se o pensamento pudesse saltar para fora dela, não é uma linha pela qual que deveria andar com frequência. Está quase na hora. Não tenho muito tempo. Apenas essa parada por enquanto, mas alguns minutos e poderei voltar a estrada.

A Sam ainda está adormecida e eu não acredito que a Morra encontrou alguém tão ruim nesse fim de mundo, mas acho que é exatamente onde alguns deles se escondem. A mulher em questão, tem vários nomes, nem mesmo a CIA E A INTERPOL sabem seu nome de batismo pelo que a Morra me disse. Ela é da Bulgária, viaja basicamente o mundo inteiro encontrado moças bonitas para a sua agência de modelos. Pelo menos é a sua propaganda. Na verdade, as moças são distribuídas pelo mundo em sua rede de prostituição, várias delas vendidas como se fossem objetos. Atualmente seu nome é Stefane Petrova. Está aqui para encontrar mais algumas garotas.

Morra me contou que ela é tanto a cabeça como a chefe, mas que alguns de seus subordinados estão tentando derruba-la, então se ela simplesmente desaparecer o próximo que vai comandar a operação pode ser pego e todo o esquema caí. O problema? Eles não conseguem pega-la, nunca com provas o bastante. Tudo muito circunstancial, sem falar de toda propina que paga para os juízes certos.