Olá pessoal, desculpem o atraso, mas aqui está um capitulo novinho para vocês.
Espero que gostem!
Beijão EJ!
14. Esclarecendo as coisas
Desde o segundo em que sai de Forks eu sabia que essa conversa seria necessária. Imaginei diversos diálogos em minha mente, em que eu poderia ler seus pensamentos e saber logo o que ela está pensando, mas não me sinto muito à vontade em usar esse dom. Há alguma coisa nele que não me parece certo, embora a minha própria existência não seja certa para alguns.
Suspiro, vendo a Lisa deixar o quarto. Não que precisasse do ar no momento e o cheiro só me deixa cada vez mais sedenta, mas o ato em si é libertado. Apenas um instante para manter a mente clara e demonstrar tanto sentimento em um único gesto.
Seguro a mão da minha mãe com mais cuidado e espero que a Jo fale.
Mas ela não o fez por pelo menos dois minutos. Eu sei, eu contei. Ouço ela passar a mão no cabelo, é o modo dela suspirar.
— Você precisa se explicar. — Posso ouvir seu coração, sua respiração, até mesmo quando move os músculos. Ela não parece exatamente com raiva, são outros sentimentos. Eu sabia que era uma má ideia.
— Eu não saberia por onde começar.
— Jezelia...
— Não use esse tom de voz comigo, Jo. Eu troquei suas fraldas, te ensine a andar de bicicleta e lhe ensinei a ler, quando eu mesma mal sabia. Então não use esse tom comigo. — Ela pode estar zangada, assustada e surpresa, mas não pode falar comigo como se eu fosse a irmã mais nova. Embora a minha aparência indique exatamente isso.
— Que tom eu deveria usar então? Seu aniversário é daqui há dois meses. Você vai fazer sessenta e quarto anos, Lia. E parece mais nova do que a minha filha, Alexandra.
Respiro fundo. Ela vai começar a gritar em pouco tempo.
— Acalme-se. É apenas... — O que eu dizer? — Jo, eu...
— Por que você veio aqui? Por que voltou se vai parecer desse jeito e não dar nenhuma explicação?
Solto a mão da minha mãe que ainda dorme tranquilamente, mesmo com nossa conversa — discussão. — Seu coração fica cada vez mais fraco e errou uma batida a alguns minutos.
Ela não tem mais muito tempo.
— Venha comigo.
Saio do quarto. Andando pelo corredor até chegar há um local tranquilo e sem ninguém. É madrugada então não há muitos pacientes andando pelos corredores ou enfermeiras e médicos.
Não posso contar tudo, não posso mencionar a palavra com V, meu criador, minhas vítimas. Céus, minhas vítimas! Se minha família soubesse o quando eu já matei, o quando eu preciso disso para continuar sã...
Não podem nem sonha que mudei de espécie, que não sou mais humana, os Volturi. Sei que eles não sabem sobre mim, não podem saber. Me manteve bem escondida, deixei tudo muito limpo, sem marcas. Os corpos apareceriam, mas nada que qualquer humano não pudesse fazer e quando eles ficavam muito o estilo da nossa espécie eu me livrava dele. Essa é a regra, ser invisível, até mesmo para os Volturi, principalmente para os Volturi.
Elas não podem saber, se soubesse e se eles soubessem. Todos estaríamos mortos.
— Lembra quando desaparece por duas semanas há alguns anos?
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Peregrina
FanfictionJezelia Marc é uma vampira a mais de 45 anos. Ela sempre seguiu sua vida se mesclado ao mundo humano, vivendo escondida por ordens de seu criador. Lia, por vezes, já encontrou outros da sua espécie, mas nunca fez nenhum esforço para manter contato o...