A coisa

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Olá pessoal!

Feliz quinta feira apara vocês. Espero que tenham um ótimo fim de semana.

Obrigada por todos os votos, mas estou sentindo falta dos comentários de vocês.

Até terça que vem.

Beijão EJ!


48. A coisa

Eles estão aqui.

Ainda não aqui exatamente, mas podemos ouvir o carro virando pela estrada.

Nenhum de nós respira, ou se move. A situação toda é muito tensa para essas atitudes banais.

Mesmo de longe consigo sentir as vibrações que Edward passa. Ele está mais do que tenso. Parece que vai explodir a qualquer instante.

Jasper se remexe ao meu lado, ele também sente.

O carro vira na última curva e o vemos parar no chão de cascalho.

Todos inspiramos fundo quando Edward abri a porta e corre direto para Carlisle.

Esse foi o erro dele e nem ao menos percebeu.

A humana sai do carro devagar e de cabeça baixa. Não disse nada ou sorriu como costuma fazer.

Ela apenas sai andando calmamente até o lado da Rosalie. Inspiro fundo e olho para a Bree, ela assente com a cabeça e começamos a nos aproximar da humana e da Rosalie, enquanto a humana cumprimenta todos.

Entramos na casa.

Edward continua agitado, conversando com Carlisle em um tom normal, não haveria como não ouvimos de qualquer modo.

— Vamos, Bella.

É agora.

Vemos ele estender a mão para a humana, mas ela recua e se coloca atrás da Rosalie e consequentemente de mim.

— Não. Não posso. — Sua voz ainda me irrita muito, porém tenho que admitir a coragem que passa agora.

Todos olham para ela e é quando ele percebe.

— Você não pode fazer isso.

— Não. Você é que não pode fazer isso. É apenas um bebê e não vou deixar que você o machuque. Não vou deixar que ninguém o machuque. — Essa última parte é dirigida para Carlisle.

— Bella...

— Ela não quer isso. — Falo para ele tomando a frente.

Nunca me senti tão intrusa em toda a minha vida. Ainda mais porque ele não está olhando para mim, ou para ninguém na sala, apenas para ela.

— Você não sabe o que está dizendo. Essa coisa... essa coisa não é natural.

— É um bebê, não uma coisa. — Sua voz fica repleta de raiva e ela segura a barriga. — Você não pode tirar ele de mim. Eu não vou deixar.

— Não vai deixar? — Essa foi uma péssima escolha de tom, estava muito claro que não foi isso que ele quis dizer e sim que a humana é quem não poderia impedi-lo.

— Nós não vamos deixar. — Rosalie da mais um passo para frente enquanto recuou para ficar mais perto da humana. Embora eu não queira.

— Não é certo matá-lo. Ele é inocente. — A humana me parece particularmente corajosa hoje. Acho que essa criança vai fazer bem para o estado de tonta que ela tem.

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