O Violinista no Jardim

Apresentação

Olá para você que está pensando em ler este livro e gosta de ver os avisos (sim, eu sei que nem todo mundo lê essa parte)!

A ideia de escrever este livro surgiu enquanto eu lia um artigo sobre o movimento Black Metal na Noruega. Pode parecer estranho, mas eu passo horas assistindo documentários, lendo artigos, ouvindo podcasts e etc sobre TUDO o que eu gosto. Esse TUDO inclui: bandas, mitologias, história de países, física quântica (sim, não sou normal), alquimia e outras coisas. 

Enquanto eu lia o tal artigo, muita coisa me chamou a atenção. Aquela contra cultura do Black Metal era e é até hoje muuuuuito bizarra. Mas teve um personagem importante nessa história que me fez ter aqueles insights que muita gente tem quando forma uma ideia para um possível livro. Esse personagem se chamava Per Yngve Ohlin, vocalista da banda Mayhem. 

Então, sim, esta não é uma história totalmente original. Posso classificar isto aqui como uma fanfic tranquilamente. Porém, eu tenho certeza que boa parte dos leitores sequer ouviram falar dessa banda, portanto, várias coisas que eu escrever aqui serão totalmente novas. 

Se você estiver interessado em saber mais sobre o Black Metal norueguês, pesquise; mas tenha em mente que verá spoilers desse livro hehehe. 

Obviamente, a ideia para um livro não se deu de forma tão superficial enquanto eu lia o artigo. Costumo dizer que sou uma esponja, e muita coisa me inspirou e influenciou na escrita deste livro:

Eu estava relendo O Senhor dos Anéis naquele dia. E quando tive a ideia, reli toda a mitologia de Tolkien e re-assisti todos os documentários sobre. Foi assim que comecei a moldar as minhas ideias. 

Tolkien é cruel, diabólico, doce. Sem dúvida, foi o escritor que mais me inspirou a escrever. 

Sei que, para criar a geografia de alguns países, o escritor se inspirou na geografia da Escandinávia. E vejam que coincidência!, é onde se passa o meu livro. 

Os campos verdes, as montanhas cinzentas, os fiordes grandiosos, o clima agradável durante a primavera e, claro, os costumes dos moradores: tranquilos e caseiros. 

Tolkien me ajudou a moldar, também, uma personagem em especial: Lúthien. 

Lúthien é uma elfa muito importante para a Primeira Era na mitologia. Não contarei detalhes para não estragar a surpresa, mas me inspirei muito nesta elfa para criá-la. 

Esta personagem apareceu para mim, com seu sorriso inocente, quase infantil; com seu cabelo rebelde e cacheado, os olhos brilhantes banhados pela luz prateada da Lua. Sim, Lúthien é minha querida kkk

Não só Tolkien me inspirou, mas também Mary Shelley, Chuck Palahniuk, Bram Stoker, Emily Brontë, Machado de Assis, Platão e outros. Uma verdadeira gororoba literária. 

Como um livro onde a música se faz importante, é claro que esta também me influenciou e me inspirou bastante. Blind Guardian e Type O Negative devem estar no topo da minha playlist (sim, eu sou bem eclética kkk). 

Mas chega de falar das minhas influências e inspirações!, agora eu quero deixar bem claro pontos super importantes nessa história: 

1. Não é e nunca será uma obra politicamente correta. 

Por favor, me entendam, o politicamente correto é quase que um ato de censura. Ele nos impede de escrever, falar, cantar, atuar e outras coisas com desculpa de não "ofender ou constranger certas pessoas". Esta afirmação parece ser bem justa e democrática, mas não se engane. Se todos tivessem este pensamento, tabus não seriam quebrados, protestos seriam proibidos, revoluções democráticas jamais teriam acontecido.

2. Esta obra abordará temas bem delicados: depressão, psicose, drogas, violência, armas etc.

Sei que muitos passam por problemas parecidos. Eu mesma tenho que tomar remédios até hoje, e sei que qualquer coisa pode servir de gatilho para uma mudança radical de humor e pensamentos. Então, se você é extremamente sensível a esses assuntos, não leia.

3. Apesar de abordar tais temas, não haverá cenas explícitas.
Antes de escrever, eu pesquisei a fundo sobre tudo o que cerca doenças psicológicas e comportamentos destrutivos, e cheguei a conclusão que: dependendo da forma que você trata certo assunto, pode sim influenciar de maneira negativa. 

Com isso, termino a minha apresentação. Leiam e sintam-se a vontade para escrever suas críticas :) 

É só isso mermo.