Parte 68

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Assim que saí de Bufdords recebi a ligação do Turco , com mais um serviço. Só essa semana esse era o quarto , e eu estava cada vez mas cansado de ser um dos capangas dele. Tantos filhos da puta pra fazer o trabalho sujo dele , ele escolhia a mim pra cada um desses trampos. Mas esse pareceu diferente , era apenas um sequestro , não precisaria haver morte ou roubo , apenas pegar uma garota e transporta-lá pro México. E o Billcon estava nessa também , e a missão era encontrá-lo no caminho ao México. Uma pena estragar o namoro de fim de semana dele.

assim que entrei no jatinho dei as ordens ao piloto que foi pra cabine e esperar o Billcon chegar para decolarmos. Tirei a jaqueta jogando na outra poltrona e puxei meu celular do bolso notando a foto da Emma no papel de parede , mas passei o dedo na tela entrando nas mensagens e enviando uma a Megan , dizendo que já ia decolar e que não me ligasse pra me dar notícia de ninguém. Travei o celular e escorei no banco pensando na última conversa que tive com a Emma , e aquela porra sobre me esquecer não saia da minha cabeça.

- vamos nessa - Billcon disse quando entrou fechando a porta , e eu apenas concordei notando o piloto fazer um aceno de que ia decolar , e o Billcon sentou na poltrona na minha frente me encarando , e eu sabia que ele ia conversar merda.

- ela terminou mesmo ? - ele pergunta e eu encaro ele.

- não tinhamos nada Billcon.

- qual é , tava praticamente casado - ele debocha e eu coço o queixo.

- agora não temos mas nada - digo frio e ele continua me olhando - não quero falar de rabo de saia , quero focar na missão beleza ?

- já deram as instruções ? - ele pergunta e eu nego.

- os cara vão pegar a menina , nossa parte é levá-la pro galpão do México.

- quem é a garota ? - ele pergunta e eu nego.

- não faço idéia - digo sério - alguma prostituta que deve algo ou alguma filha de alguém importante.

- depois disso quero férias , sério. O Turco não me deu um final de semana pô.

- eu quero só ir pra casa , beber um wisky e pegar mas de uma prostituta numa noite.

- voltou a ser o antigo Tarlley ? - ele ri e eu ignoro , apenas volto a ler as mensagens com as coordenadas da rota que tinhamos que passar com a garota.

antes de chegarmos no México meu pai me ligou umas três vezes , mas ignorei todas. Oque menos queria agora é ter uma conversa com ele , depois do que rolou.

- da pra bebermos antes , a garota só chega no galpão de madrugada - Billcon fala e eu concordo e não demora muito pro jato pousar , e como pedido nossos carros já estavam estacionados. Um dos caras que era pago por mim , jogou a chave e eu peguei no ar indo direto pro meu carro.

- aonde vamos ? - Billcon pergunta abrindo a porta do dele e eu molho meus lábios.

- a um lugar que tenha mulher gostosa e uma boa bebida - digo e ele ri negando e entro no carro dirigindo a caminho de qualquer boate mexicana que estaria aberta às 18h da noite.

e fui diretamente pra que eu ia sempre quando tinha tempo de viver apenas no México , na boate onde o Turco deixava pratimente metade do carregamento de drogas com essas prostitutas viciadas.

- Scar piraria se me visse nesse lugar - Billcon diz rindo e eu o encaro.

- ficou sério mesmo em - debocho e ele ri me encarando.

- eu disse que um dia sossegava - ele da de ombros e eu nego entrando na boate , notando os seguranças na porta que logo nos reconheceram.

- Tarlley - a cafetona do local se aproximou sozinha - quanto tempo não o via por aqui.

 • Condenados pelo amor || PARTE 01 Onde histórias criam vida. Descubra agora