Parte 125

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- Da pra parar e me dizer oque vai fazer ? - pergunto continuando a andar atrás dele.

- Eu sei oque querem fazer - ele diz - se ela tiver mesmo perdido o bebê , meu pai faria isso. Ele é otário demais com ela.

- Com ela quem ? - pergunto e ele me encara.

- A namorada dele - ele diz e eu apenas concordo e continuamos andando , mas paramos quando ouvimos os tiros e Marcco me puxa pra ele me abaixando.

- Me arrependi de ter voltado - digo com medo e ele me encara.

- Fica abaixada - ele diz e eu concordo e ele se inclina tentando ver algo.

- Está vendo algo ? - pergunto e ele não me responde e quando tento me levantar ele me empurra pra baixo e eu quase grito de dor ao cair dobrando meu pé.

- Te machuquei ? - ele me pergunta depressa e eu me sento direito esticando minha perna.

- Por que me empurrou ? - pergunto ainda com dor e ele nega.

- Estão perto - ele diz voltando a encarar o lugar pra onde olhava.

- Acho que torci meu tornozelo - resmungo.

- Consegue andar né ?

- Não sei - resmungo alisando o local e ele concorda me ajudando a me levantar e eu nego - droga , dói muito.

- Me desculpa - ele diz confuso e eu reviro meus olhos - eu vi seu namorado.

- Ele não é meu namorado - resmungo - não é mas.

- Uhum - ele ri - mas se ele nos visse iria nos mandar voltar.

- É , ele iria - concordo e ele encara meu pé.

- Me desculpa mesmo.

[…]

Marcco me ajudou a me sentar entre duas árvores , onde esperavamos que ninguém me visse e disse que procuraria ajuda , como pegar uma arma por exemplo , era uma grande ajuda. E com certeza já tinham cadáveres pelo chão com a quantidade de tiros que foram dados , e eu me arrependi de deixá-lo ir assim que comecei a temer que alguém me acharia e me daria um tiro antes mesmo que eu gritasse. E nem uma escuta eu tinha mas.

Tento me levantar para sair dali e procurar por ele , e vou dando passos lentos sentindo meu pé latejar e vejo que estava inchando , maldita hora pra me acontencer isso.





Evan Tarlley




Turco cuidaria da parte de achar a Megan e a tirar dali , e eu fiquei com os capangas dando cobertura , e tudo que eu menos esperava agora , era aquele mané correndo na mira dos tiros.

Atiro no cara que mirava contra ele e disparo fazendo o moleque por as mãos na cabeça e nego sem paciência.

- Quer morrer hoje caralho ? - grito e ele me encara.

- A Emma - ele diz ofegante por estar correndo e eu franzo o cenho - ela se machucou , não consegue andar.

- Ela se machucou como ? - faço sinal para os capangas continuarem de vigia.

- Eu meio que empurrei ela e ela…

- Você oque ? - digo me aproximando dele e ele passa a mão no rosto.

- Deixei ela bem , só que… precisa de ajuda pra voltar pro barco - ele diz e eu nego com raiva e saio trombando nele indo em direção de onde ele estava vindo antes.

- Eu ainda mato a Emma - digo irritado.

- Eu preciso ir , meu pai quer a garota por um motivo - ele diz e eu o encaro - o bebê , Emma disse que ela está grávida , e a outra garota disse que a namorada do meu pai perdeu o bebê.

- E que merda isso tem haver ?

- Um bebê no lugar do outro - ele dá de ombros e eu entendo e eu nego com mas raiva do que eu estava antes.

Ando depressa com ele me seguindo e logo nos aproximamos de onde a Emma estava e franzo o cenho encarando ele.

- Não disse que era aqui ? - pergunto e ele concorda olhando em volta.

- É aqui - ele diz preocupado - eu a deixei aqui.

- Filho de uma puta - o empurro de uma vez fazendo suas costas baterem na árvore - a machuca e a larga aqui sozinha ? Seu saco de merda.

- Me solta - ele me empurra - foi você que não aceitou a ajuda dela , não eu.

Ele sai procurando por ela e eu chuto a pedra no chão indo atrás dele destravando minha arma.

 • Condenados pelo amor || PARTE 01 Onde histórias criam vida. Descubra agora