Parte 113

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Desci a escada devagar com a ajuda da Ramona que reclamava do meu peso em seu ombro e ri em cada passo que eu dava , vi minha mãe na sala chorando sentada no sofá e tirei meu braço do ombro da mona em seguida.

- mãe , oque aconteceu ? - pergunto dando passo devagar até o sofá onde ela estava e ela seca o rosto rapidamente.

- o seu namorado , como sempre agindo sem pensar - ela diz com raiva e eu olho em volta notando apenas o segurança ao lado.

- oque ele fez ? - pergunto respirando fundo e ela me encara.

- contou ao Raul , sobre mim e também sobre você - ela diz e eu nego.

- sobre a sua vida de antes ?

- exatamente isso - ela diz e eu molho meus lábios.

- é o certo mãe , o Raul precisa saber de tudo. Ele não pode ficar sem saber de nada estando no meio de tanta coisa.

- apoia ele ?

- não apoio o Evan ter contado sem você , mas também não apoio vocês esconderem do Raul sobre tudo que fez e fazem.

- ele está mesmo fazendo sua cabeça - ela nega se levantando.

- onde está o meu pai ? - Ramona pergunta.

- saiu pra andar - minha mãe diz seca e sai da sala subindo a escada e eu respiro fundo.

- e por quanto tempo vamos ficar escondidos aqui ? - digo olhando para o segurança.

- o senhor Tarlley está lá fora - ele diz e eu reviro os olhos e saio passando por ele apenas de sutiã sem me importar com nada , vejo o gramado enorme enfrente a casa e molho meus lábios ao ver que estávamos mesmo longe da casa dele.

as árvores verdes e floridas em volta mostravam o quanto o lugar era silencioso, as folhas caídas no chão voavam me fazendo cobrir os braços com as mãos pelo vento frio , desci os degraus de madeira devagar colocando a mão sobre a faixa presa ao meu abdômen.

de longe vi o Evan sentado embaixo de uma das árvores altas que havia ao lado da casa , e o cigarro em sua mão me fez revirar os olhos , ainda mais por saber que o copo em sua mão com certeza tinha alguma bebida alcoólica.

meus passos eram lentos e doloridos , já que a faixa estava apertada e movimentava meu corpo ao andar fazendo a ferida doer.

quando o Evan me viu , seu olhar de irritação era bem visível , soltou a fumaça dos lábios e continuou me olhando até eu me aproximar dele.

- veio aqui fazer oque ? pensei que quisesse um tempo - ele diz rouco e pela sua voz eu sabia que ele estava bêbado.

- peço um tempo e você enche a cara ?

- não é da sua conta oque eu bebo ou não - ignorante e seco , é ele estava bêbado.

ele da um gole em sua bebida e coloca o cigarro entre seus lábios desviando seu olhar do meu.

- eu te pedi um tempo pra pensar , não terminei com você. É tão difícil assim de entender ?

- pra mim é a mesma coisa - ele diz sem me olhar.

- pois pra mim não é.

- foda-se.

- Evan - murmurro irritada e ele me olha - para de beber.

- não manda em mim Emma.

- estou te pedindo pra parar.

- e eu estou dizendo "não" , entendeu ? - ele debocha e eu mordo o lábio encarando em volta procurando paciência com ele.

 • Condenados pelo amor || PARTE 01 Onde histórias criam vida. Descubra agora