∞Capítulo 181 - Shawn ∞

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— Suas filhas estão bem! Elas são lindas!

— Eu sou pai! Minhas filhas vieram ao mundo! Ai meu Deus! — grito.

— Agora a Riley está descansando, foi um parto bastante difícil.

— E você também deveria estar descansando, Morg. Você também está grávida.— digo.

— Eu não fiz muito esforço. Tive que ajudar a Riley em algo, estou bem. Apenas vim avisar que as gêmeas...

— Ginger e Hope. — digo não acreditando.

— Ginger e Hope ja estão ao mundo e elas são lindas...

Tirando o Troy que foi atras da noiva, o resto do pessoal me desejava parabéns. Ao final, Natasha estava junto com meu pai e permiti que chegassem perto para me abraçasse.

— Parabens, filho. Eu sou avó!

— Sobre a nossa relação... E-eu quero muito confiar em vocês, só por favor não mintam pra mim. Eu quero ser um bom pai, mas não consigo sozinho.

— É claro! — os dois dizem.

— Quer ir ao berçário? Conhecer suas filhas? — Natasha pergunta e eu concordo com ela.

...

Estavamos Lina, Trisha, Troy, meu pai, Emma, o pai da Riley, Dakota, Ayla, seu marido e eu aguardando para ver minhas filhas dentro do berçário.
Minha mãe apontou para as crianças com o cabelo bem claro, uma estava com a roupinha lilás e a outra com a roupa pink. Elas são tão pequenas.

Minhas filhas... Ginger e Hope finalmente estão ao mundo. Elas são tão lindas, minha genética juntamente com a Riley, finalmente nasceu.

— Parabéns, Shawn. Elas são lindas. — Lina diz e abraça a namorada.

— São as criaturinhas mais lindas que eu já vi. — Ayla diz se aproximando do vidro.

— Ayla, posso falar com você? — pergunto a ela e ela surpresa concorda.

Nos afastamos um pouco do restante das outras pessoas. Precisava falar com ela sozinho.

Ayla estava com quase nove meses, seria um menino, assim como o bebe da Morgana.
Ayla e eu mantivemos uma amizade saudável após a mudança dela para Los Angeles, assim também ela se manteve com a Riley.

— Pode falar, Shawn.

— Aceita ser madrinha da Ginger? A Lina vai ser da Hope.

— Claro que aceito! Óbvio! Obrigada.

— Quem diria...

— Realmente, quem diria...

....

Após horas mais tarde, estava no quarto da Riley. As gêmeas ja estavam no quarto, apenas aguardando a mãe acordar, assim como eu.

Eu simplesmente não conseguia parar de olhar para elas, os cabelos ruivos muito claros que herdaram da mãe.

— Vocês duas vão me dar tanto trabalho... Tenho que voltar a fazer boxe.

Como a Riley ainda dormia, higienizei minhas mãos para pegar a Ginger, que era a única que estava acordada. Muito bem, acordada.

— Ei, não vamos acordar a mamãe, não é? — vou balançando ela pelo quarto.

Os olhos da Ginger estavam em um castanho quase verde. Me faziam ficar hipnotizados.

— Você vai ser a garotinha que vai ajudar o papai na cozinha? Olha, sua irmã parece ser dorminhoca. Mas... Vou adorar passar minhas noites com você.

— Só com ela? — ouço a voz da Riley e me faz olhar para ela.

— Achei quem não te deixava dormir. — sussuro — E acho que estou conseguindo fazer ela dormir.

— Elas precisam amamentar.

— Vou chamar a enfermeira.

Coloco a Ginger novamente no berço e dou um beijo na Riley, prometendo voltar em breve.

Acabei chamando a Natasha, que veio imediatamente ajudar a Riley na primeira amamentação.
Riley olhava com atentamente se certificando que tudo ocorreria bem. A primeira foi a Ginger e apos a amamentação ela veio para meus braços, ela estava chorando e não conseguia dormir. Eu cantei uma música enquanto andava com ela pelo quarto.

Quando a Ginger finalmente dormiu, percebi que a Natasha havia ido embora , a Hope já estava no berço.

— Sabe? A Ginger vai ser difícil de dormir. — coloco ela no outro berço — como você está, amor?

— Bem cansada.

— Bem vindo ao mundo dos pais.

— Pais... Agora não é mais Riley e Shawn... Agora é Riley e Shawn, pais da Ginger e da Hope.

— Como assim?

— Antes os assuntos eram coisas que envolvia nosso dia e a gente, agora se sobrar tempo é a gente.

— Não diga besteiras! Temos o dobro de responsabilidade mas sempre sera nos e sobre a gente. — seguro em sua mão.

— Como se até três meses estavamos somente nos afastando. Eu estou me tornando mãe de duas meninas de uma vez... Estou apavorada demais pra fazer isso sozinha e...

— Ei. Você não está. Fui errado em dar mais atenção ao meu trabalho do que a minha mulher. Mas agora estou aqui, juntos.

— Sempre. — sorrio e beijo seus lábios.

— E tudo começou a nove anos atrás quando te conheci em uma biblioteca...— Riley sorri e me beija — Olá, estranho...

— Eu te amo.

— E o que vem agora? — ela pergunta acariciando minha mão.

— Eu não sei, linda. Mas vamos descobrir.

∞Consequences ∞ Onde histórias criam vida. Descubra agora