|| 𝙲𝚊𝚜𝚊𝚍𝚊 𝚌𝚘𝚖 𝚞𝚖 𝚎𝚜𝚝𝚛𝚊𝚗𝚑𝚘 - ᴊᴇᴏɴ ᴊᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ || +𝟙𝟠

17° Capítulo

*Jungkook on*

Quando S/N me ligou dizendo que tinha alguém na nossa casa,eu me desesperei, comecei a tremer,fiquei desnorteado,esqueci aonde eu estava, minha cabeça começou a doer feito o inferno e eu só conseguia pensar nela, comecei a chorar desesperado, só queria vê-la, abraçar ela e dizer que está tudo bem. Só conseguia pensar no quanto ela estava assustada e eu não estava com ela.

-O que aconteceu Jungkook? - Namjoon veio rápido me perguntar quando viu o meu estado.

-Alguém.... Invadiu.... A..... Minha..... Casa. - Disse pausadamente por conta dos tremores e o choro.

-Como assim? - Agora foi a vez do Yoongi perguntar.

-S/N me ligou,disse que era para mim ir logo que tinha alguém la. - Respondi me levantando,quase caindo, e sai a procura das minhas chaves.

-Espera, você não vai dirigir assim,eu vou com você. - Taehyung disse vindo atrás de mim.

-Nós vamos logo atrás. - JHope disse.

-Liga para a polícia por favor. - Pedi a JHope e ele concordou.

Entramos no carro, Taehyung foi dirigindo, falando a todo momento que S/N estava bem,que eu não precisaria ficar preocupado,pediu que eu tivesse calma,mas eu não conseguia, só ficaria calmo quando eu a visse em meus braços. Eu a amava e apenas pensar na idéia dela ferida ja me enlouquecia,eu não poderia perde-lá...

-A polícia ja esta indo para la - JHope me ligou - Mas Jungkook foram os vizinhos que a chamaram. - Completou e eu sabia que tinha acontecido alguma coisa,se não eles não teriam chamado a polícia.

-O que aconteceu Hobi? Me diz,por favor. - Pedi chorando.

-Eles escutaram um tiro. - JHope respondeu. Meu celular caiu da mão,eu não conseguia me mexer, parece que tudo ficou em câmera lenta e a imagem da S/N sorrindo veio na minha mente,meu coração acelerou de uma maneira tão forte que eu pudê escutar as batidas e eu chorei mais ainda.

-Calma,ela está bem Jungkook,pensa positivo. - Taehyung tentou me tranquilizar.

-COMO? COMO VOCÊ QUER QUE EU FIQUE CALMO SE ALGUÉM INVADIU A MINHA CASA E ATIROU COM S/N LA DENTRO? - Disse gritando.

-Jungkook,por favor, não vai ajudar em nada. - Taehyung disse mantendo a calma.

-Eu a amo. - Confessei e ele me olhou com os olhos arregalados - Eu a amo Taehyung e não posso perde-lá. - Falei chorando.

Taehyung então pisou fundo,indo mais rápido, não disse absolutamente nada. Eu estava completamente nervoso, assustado,com medo. Eu prometi a ela, disse que a protegeria,e olha o que aconteceu, ela pode estar morta e eu nunca me perdoaria por isso. Sabia que tinha alguma coisa errada, deveria ter insistido mais, deveria ter feito ela me contar,mas eu fui um idiota apenas aceitando e ignorando. Droga Jungkook, agora poderia ser tarde demais.

....

Quando eu cheguei na frente do prédio tinha vários polícias se preparando, tentei entrar mas me barraram, disseram que tinha uma situação com refém,e não sabiam de mais nada,apenas pediram para mim ficar aqui em baixo.

-Ela é a minha esposa. Me deixe ir com o senhor, por favor. - Pedi ao policial.

-Desculpe senhor,mas você não pode, fique aqui e assim que a situação for controlada nós chamaremos você. - Disse saindo.

E eu me senti um inútil,eu precisava entrar naquele prédio, precisava salvar a minha S/N,mas não me deixaram,os meninos me trancaram dentro do carro e não me deixavam sair por nada. Tentei quebrar os vidros,mas nada adiantou,eu só conseguia chorar e gritar, os 6 garotos tentavam me reconfortar,mas a única coisa que poderia me acalmar seria ter S/N nos meu braços,apenas isso.

*S/N on*

Quando eu escutei as batidas na porta,me desesperei, apertei meus olhos tentando não chorar,mas era inútil,eu estava completamente assustada,mas eu tinha que fazer alguma coisa, não poderia deixar que ela entrasse. Então corri para perto do box e gritei:

-Eu ja estou terminando Senhora Lee - Disse respirando fundo e tentando fazer com que a voz saísse sem falhas - Espere só mais alguns minutos,ja vamos ao mercado! - Disse por fim,antes de desabar no chão,mas funcionou, pudê escutar os passos se distanciando da porta, respirei aliviada. Tudo que eu queria era Jungkook comigo, eu não queria morrer, não antes de dizer a ele que eu o amo. Pedia baixinho para que alguém aparecesse e me ajudasse,pedia para que Senhora Lee estivesse bem, pedia para que eu pudesse sair viva dali...
Depois de mais alguns minutos,escuto uma movimentação do lado de fora do banheiro,estava com medo do que poderia ser mas ai eu o escutei.

*Jungkook on*

Eu não conseguia ficar aqui parado, esperei até que os meninos se distraíssem e sai correndo do carro, escutando os gritos dos mesmos me chamando. Eu tinha que fazer alguma coisa,corri para o elevador de serviço, que graças a Deus estava funcionando, cliquei no botão da cobertura,os segundos dentro do mesmo pareciam horas. Quando a porta se abriu, não tinha ninguém, nenhum policial no corredor e a porta do meu apartamento aberta.

Entrei sem fazer barulho,em passos lentos e a primeira coisa que vi,foi Senhora Lee deitada encima de uma possa de sangue,corri até ela.

-Senhora Lee,por favor fique acordada, por favor. - Supliquei susurrando.

-Filho - Disse pegando minha mão - S/N esta no banheiro,a mulher esta la,va atras dela, não se preocupe comigo - falou bem baixinho, senti que se eu fosse, Senhora Lee não estaria mais aqui quando eu voltasse - Vá Jungkook! - Mandou um pouco mais alto e eu a obedeci.

Fui em passos silenciosos até o quarto,onde pudê ver uma figura feminina,de cabelos curtos e loiros sentada na cama,ela segurava uma arma e tinha um sorriso diabólico no rosto.

-Até que enfim Jungkook - Disse olhando fixamente para mim - Achei que não viria salvar a sua amada. - Falou se levantando.

-Quem é você? Porque está fazendo isso? - Perguntei andando para dentro do quarto.

-Eu sou a pessoa que vai salvar a sua vida, Jungkook meu amor,ela não é mulher para você. - Disse rindo.

-Quero que solte essa arma e deixe a gente em paz. - Disse indo para a porta do banheiro até escutar a arma ser engatilhada.

-Se der mais um passo eu sujo a parede com seu sangue. - Falou chegando mais perto.

-VOCÊ É DOENTE. - Gritei ja chorando. Então,a porta do banheiro se abriu e eu a vi,por um momento ela sorriu para mim e eu abri meu braços,ela estava vindo, até outro tiro ser disparado.