Ally é a filha do treinador.
Logan é o capitão do time.
Ambos preferem ignorar a existência um do outro do que conviverem juntos.
Enquanto Allyson Sanderson tem cada pequeno detalhe planejado como nutricionista, Logan Cameron vive sem medo do seu f...
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Novamente no Aeroporto de Nova York. 17:03
Eu não podia acreditar. Estava muito esperando que alguém aparecesse dizendo que aquilo era uma pegadinha e eu fui enganada.
Logan estava bem ali, me olhando.
Não somente me olhando, mas analisando cada movimento meu. Arrastava minha mala atrás e outra no ombro, olhando em volta e desejando tanto que qualquer pessoa que não fosse ele surgisse do nada. Não, era ele mesmo que ia me buscar.
— Oi, cadê o Nick? — Fui direta. Nem mesmo uma boa tarde ou qualquer outro cumprimento.
— Me mandou vim te buscar. Vamos. — Logan respondeu frio. Ele nem se importou em pegar minhas malas, só virou as costas e foi andando.
Suspirei, realmente cansada demais pra insistir em algo que não ia acontecer.
— Que seja. — Sussurrei. Eu queria mesmo era tomar um banho na banheira da minha casa, dormir na minha cama quentinha e só acordar no dia seguinte.
Pensei em contar a ele sobre a Eva. Mas o cansaço foi tanto que dava até preguiça de abrir a boca e começar uma conversa.
Chegamos até o estacionamento do aeroporto e Logan abriu a mala do carro, pegando minhas malas e guardando sendo que eu já havia carregado elas até aqui. Foi um esforço pra não reclamar. Me sentei no banco da frente, aliviada por ter um lugar confortável pra relaxar.
Quando Logan ligou o carro eu encostei minha cabeça na janela, fechando os olhos por apenas alguns segundos. A dor de cabeça infelizmente estava voltando.
— Tem algum remédio pra dor de cabeça aqui? — Perguntei. Dormir, tudo que eu queria era fazer isso.
Logan remexeu em algo na parte de cima do carro e me entregou uma cartela.
— Nossa, muito obrigada. Acabou de salvar minha vida. — Disse. Peguei a garrafa de água que sempre levava comigo, coloquei o remédio na boca e engoli.
— Você está bem? — Ele perguntou. Não sabia se estava preocupado ou foi só por conveniência.
— Depois de um voo turbulento de três horas e meia, uma criança chorando no assento da frente, eu sem ter comido nada e ainda tendo que interagir com outras pessoas? Não. Eu não estou nada bem. — Eu estava quase morta de fome.
O jogador ficou calado ao meu lado, como se esperasse que eu continuasse. Quando percebeu que eu não diria mais nada, aproveitou que paramos no sinal vermelho e se esticou pegando um saco de alguma lanchonete.
— Eu imaginei que você estaria com fome. — Logan me entregou, voltando a acelerar o carro.
Olhei sem acreditar pra ele, abri o saco e vi vários salgados ali dentro. Minha barriga roncou e senti água na boca. Imediatamente peguei um guardanapo e peguei o primeiro.
