Capítulo 44

958 60 12
                                    

Oi pessoal tudo bem com vocês? Estou de volta. Obrigada pelo carinho de vocês. Gratidão!!! Já vou postar os capítulos dessa sexta feira. Estão sendo postados dois ou três capítulos porque eu tenho que equilibrar a história. Eu apaguei hoje 22 páginas de história que não estava gostando então tenho que escrever novamente, ou seja, não posso postar tudo de uma só vez e nem fazer muitos posts. Obrigada pelos 2K , aliás, já passamos de 2K. Vocês são demais. Assim que eu terminar de escrever essa história devo começar uma nova, mas devo escrevê-la um pouco mais devagar. O que estão achando da história? Espero que estejam gostando. Beijos e fiquem com novos capítulos. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

NATALIE NARRANDO...

Eu estava magoada com a Priscilla pelo que ela fez, e ainda tinha a cirurgia da Emilly que eu não podia errar em absolutamente nada. A cirurgia foi um sucesso, e mais uma vez eu me recusei a falar com a Priscilla. Em casa, os problemas vinham com força. Betina tinha mudado muito de comportamento, estava mais ácida e agressiva que o normal. Até que eu descobri o motivo... Rodrigo Ferraro o pai dela. Ele estava querendo falar com ela constantemente e ela não queria conversar com ele depois do que ele fez a Roberta, até que ele apareceu lá em casa.

Rodrigo: Vim ver minha filha.

Eu: Rodrigo, você está forçando a barra.

Rodrigo: Não eu não estou. Ela não fala comigo, ela não me atende. Eu sou o pai dela – falava com raiva. – BETINA... BETINA – foi até o quarto dela.

Betina: Pai... O que está fazendo aqui? Eu não quero conversar, eu não quero te ver... – falava com raiva.

Rodrigo: Eu sou seu pai e você tem que me respeitar. O que eu faço da minha vida pessoal não te diz respeito então para com essa gracinha de ficar me ignorando. Não pode me evitar pra sempre.

Betina: Sai do meu quarto – o empurrou com raiva.

Eu: Rodrigo sai... Ela não quer falar com você – tentei puxá-lo e ele me empurrou e ela foi pra cima dele quando ele me empurrou e ele deu um tapa nela que a jogou no chão.

Eu: NA MINHA FILHA VOCÊ NÃO ENCOSTA... – fui pra cima dele o estapeando e pra me tirar de cima dele, ele me enforcou. Não demorou muito ele saiu lá de casa, eu chamei a polícia, Betina não parava de chorar. Eu fiz um B.O fomos ao hospital fizemos exames de corpo de delito e prestamos depoimento e eu pedi medida protetiva contra ele para nós duas. Depois disso minha filha não dorme mais não quarto dela. Ou dorme no quarto de hospedes, ou na sala ou no meu quarto comigo. Ela quis ir pra casa da minha tia, ficar lá alguns dias e minha tia não pensou duas vezes antes de busca-la. Eu falei que ia dar uma mudada no quarto dela, então falei com uma arquiteta e ela me entregaria em uma semana um quarto bem diferente do que era. Quando me abri com a Pri e resolvi nossos problemas foi como se eu tirasse um peso imenso de cima de mim. Eu odiava ficar brigada com ela. Ela me ouviu com todo amor do mundo me ofereceu a casa dela e depois soube que a Bella estava de olho na Betina no colégio. Betina concordou em ir na psicóloga da Bella e parecia estar um pouco melhor, mas mesmo assim estava muito preocupada. Ela voltou a ter desmaios por causa da hipoglicemia e teve convulsões novamente. Eu e a Pri estávamos muito bem, passamos todos os finais de semanas na casa dela. Na véspera do feriado de novembro fomos trabalhar no mesmo carro, a Betina estava na casa da Pri a gente estava lá desde sexta a noite. Um engavetamento que quase nos pegou aconteceu e fomos ajudar, passamos o dia todo em cirurgia e não tivemos tempo de comer. Ela me levou de madrugada num podrão na esquina do hospital e comi o melhor sanduiche da minha vida. Quando deu nossas 24 horas, fomos pra casa tomamos café, tomamos banho juntas e fomos dormir. Eu acordei primeiro, era 15 horas mais ou menos. Tomei outro banho coloquei uma roupa fresca deixei meu cabelo molhado mesmo e desci estava faminta. A Emilly estava no sofá com o notebook no colo. – Oi, boa tarde.

Emy: Oi boa tarde – sorriu. – Descansou?

Eu: Bastante. Cadê as meninas?

Emy: Devem estar na piscina pegando insolação achando que estão bronzeando, ou correndo feito duas malucas com a Zara atrás delas. Tem almoço pronto, só esquentar.

Eu: Ok.

Emy: A Pri acordou?

Eu: Não. Sai da cama e ela nem se mexeu. – fui esquentar a comida pra mim, peguei suco na geladeira, comi lavei a louça que sujei subi escovei os dentes e desci de novo. As meninas estavam deitadas na sombra conversando. Percebi que minha filha estava chorando e a Bella segurando a mão dela falando com ela. Eu não me aproximei. Isso me angustiava muito. Voltei para a sala.

Emy: O que foi?

Eu: A Betina está chorando. As duas estão deitadas no gramado conversando e ela está chorando. Não quis chegar perto pra não atrapalhar – suspirei me sentando no sofá.

Emy: Ela tem chorado bastante nesse final de semana. Ela parece estar com crises de ansiedade Natalie. Ela acorda chorando no meio da noite vai pra cama da Bella. Eu acho que ela está tendo pesadelos.

Eu: Eu não sei o que fazer. Eu me sinto tão impotente.

Emy: A gente vai se sentir assim pra sempre diante das nossas filhas. A gente tem medo de invadir o espaço, a gente tem medo de magoar, a gente tem medo de ser mãe as vezes. Mas calma... Ela vai ficar bem, e a Bella está com ela. Se ela ver que não pode mais fazer nada para ajudar, que já não está mais no alcance dela, ela vai nos falar e vamos intervir. – a Pri logo acordou e desceu contei o que vi, ela ficou preocupada também. A gente queria pegá-la no colo sabíamos o quanto a Betina estava sofrendo, mas não queríamos ser invasivas. No jantar começamos a falar sobre o natal e o ano novo. A Bella queria viajar. Eu e a Betina vamos para o Sul para a casa dos meus pais no natal, então estávamos pensando em viajar pra Nova York com a Pri e a Bella no réveillon, mas a festa da minha filha é na primeira semana de janeiro então achamos melhor não viajarmos, e decidimos então passar o réveillon no meu apartamento para ver os fogos, e depois da festa da Betina, vamos para Nova York ficaremos 10 dias por lá e de lá vamos para Boston encontrar a Emilly onde acontecerá a despedida dela do exército. No dia 15 de dezembro estávamos trabalhando quando a Diorio apareceu lá no hospital.

Pri: Oi... O que faz aqui?

Eu: Não está de licença já?

Diorio: Vim ter os bebês, a bolsa rompeu e eu estou com contrações a cada 5 minutos inclusive tem uma vindo agora – pegou minha mão.

Eu: Ai minha mão, ai minha mão, ai minha mão... – gemi. – Eu preciso dela pra operar hoje...

Diorio: Desculpa...

Pri: Cadê seu marido?

Diorio: Espero que esteja morto com o carro num poste a uma hora dessas, porque não atendeu o telefone e o meu filho está na minha mãe.

Pri: E você veio dirigindo?

Diorio: Vim...

Pri: Então vamos lá pra cima... – fomos com ela, a Liz a examinou, as crianças estavam sentadas então teria que fazer cesárea. Não demorou muito e o Rafael chegou lá. Eu e a Pri tínhamos uma cirurgia juntas. 

NATIESE EM: AMOR A PRIMEIRA VISTAOnde histórias criam vida. Descubra agora