Capítulo 65

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Boa noite... Ou bom dia... Já vou fazer os posts dessa sexta... Estão na curiosidade né? hahaha

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Desci fiz o café da manhã coloquei a mesa tomei café sozinha. Meu celular tocou era o Ian.

Eu: Alô?

Ian: Natalie, te acordei?

Eu: Não, estou tomando café. Está tudo bem?

Ian: Pode vir ao hospital?

Eu: Aconteceu alguma coisa?

Ian: Sim, é o seu ex marido.

Eu: O que aconteceu?

Ian: O Rodrigo faleceu Natalie... – eu travei.

Eu: O QUE? COMO ASSIM IAN?

Ian: Vem para o hospital.

Eu: Eu estou indo. – desliguei tomei o copo de suco num só gole. Eu ofegava – Meu Deus, meu Deus... – comecei a chorar. Eu tremia sem parar. Eu subi me troquei escovei os dentes, a Pri estava apagada. Resolvi não acordá-la. Rapidamente cheguei ao hospital o Ian me esperava na sala dele. Quando entrei a Roberta estava lá abatida, havia chorado. – Roberta? O que faz aqui? Ian? Como foi isso? Foi acidente?

Ian: Natalie, ele foi encontrado num beco aqui perto por volta de 5 da manhã. O Rodrigo foi assassinado. Ele levou oito tiros e quando chegou aqui estava praticamente morto. Ele foi operado pelos médicos de plantão, mas ela não resistiu e faleceu as 6:45 na cirurgia. Não tinha telefone com ele, mas a carteira estava no bolso dele com todos os documentos, com dinheiro, cartões. Não foi assalto também pelo que parece ou se foi, só levaram o celular. Retiramos as balas, e foi enviado para perícia da polícia civil, estão analisando para saber de que arma saiu aqueles disparos. Se é alguma arma específica, quem pode ter feito isso. A irmã dele está com ele agora, o cunhado também está, e os tios. A Roberta foi avisada pela tia dele, acho que no desespero, ela ligou pra Roberta, tentou ligar pra você também. A Roberta também te ligou.

Roberta: Eu acordei com meu celular tocando eu fiquei assustada vim correndo pra cá – falava meio em choque ainda. - Ele foi lá em casa ontem pediu perdão disse que queria conhecer a Maria Fernanda, ficar perto dela e agora acontece isso – falava chorando.

Eu: Ele procurou a Betina conversou com ela ontem no colégio pediu perdão, disse que ia melhorar, se entendeu com ela e depois foi lá em casa falou um monte de coisa depois disse que estava sendo ameaçado e depois me ameaçou dizendo que me mataria. Foi super grosseiro, apertou meu braço, saiu falando que ia me matar, ele parecia ter mudado de personalidade em segundos... Meu Deus... A Betina... Como eu vou falar isso pra minha filha? – voltei a chorar.

Ian: Eu te chamei aqui porque achei melhor você saber dos detalhes pra poder contar a sua filha como achar melhor. Ainda não foi noticiado, só será noticiado depois que a família autorizar. – logo bateram na porta, era a irmã dele. Ela me encarou e encarou e a Roberta.

Letícia: Qual de vocês duas fez isso com meu irmão?

Roberta: Meu Deus Letícia...

Eu: Você ficou maluca? Acha mesmo que faríamos isso com ele? Era mais fácil ele fazer isso com a gente do que a gente fazer isso com ele Letícia, pelo amor de Deus – falei incrédula.

Letícia: Então quem foi? Porque ele não foi assaltado e levou oito tiros, mas a carteira dele estava intacta com 500 reais em dinheiro com cartões de crédito, com um cheque de 12 mil assinado. Quem matou o meu irmão? – o delegado chegou.

Ian: Natalie, esse é o delegado Arnaldo Franco, ele está cuidando do caso. Essa é Natalie Smith a ex esposa dele e mãe da filha dele.

Arnaldo: Muito prazer.

Eu: Alguma novidade?

Arnaldo: Vai ser uma longa investigação. Pelo aspecto da bala, é uma arma de uso policial. A perícia está sendo feita com cuidado porque poderemos identificar até mesmo que tipo de força policial usa o tipo de arma que utiliza aquele projetil. A senhora possui uma arma? – eu o olhei assustada.

Eu: Não, claro que não.

Arnaldo: E senhora dona Roberta?

Roberta: Jamais, não sei nem como pegar uma. Está desconfiando da gente?

Arnaldo: Rodrigo tinha inúmeras passagens pela polícia por ter agredidos as senhoras. É motivo suficiente para matar alguém não acham?

Roberta: E o senhor acha que o certo seria apanhar e ficar calada por acaso? Isso é até um insulto sabia? - falou nervosa.

Eu: Eu não vou ficar aqui ouvindo isso. – peguei minha bolsa na mesa.

Letícia: Onde vai? Tem que falar com o delegado.

Eu: Eu tenho que contar pra minha filha que o pai dela está morto. Não vai ser muito fácil contar isso pra ela não acha Letícia? E eu sou a mãe dela, ela tem que saber por mim antes que ela veja na internet ou na televisão.

Arnaldo: Ainda não divulgamos o caso.

Letícia Pelo amor de Deus Natalie, acha mesmo que permitiríamos que fosse divulgado antes da Betina saber? O que pensa que somos?

Eu: Melhor eu ficar com a minha boca fechada e não dizer o que eu penso que são... – a encarei. Olhei para o delegado – Podemos conversar quando o senhor quiser, mas agora eu preciso contar pra minha filha.

Arnaldo: Num momento oportuno, conversaremos senhora.

Eu:Aqui meu cartão... Não é difícil me encontrar, eu sou médica aqui também. Agorapreciso ir. –sai rapidamente dali entrei no meu carro e chorei. Chorei muito... 

NATIESE EM: AMOR A PRIMEIRA VISTAOnde histórias criam vida. Descubra agora