Fui até a cozinha peguei água fui até o meu quarto entrei no closet a Natalie colocava as coisas dela na parte que já era dela do closet. Peguei a grande caixa de primeiros socorros que eu tinha, procurei um antitérmico e mais um remédio pra dor, ela deveria estar com dor de cabeça também de tanto chorar e um calmante.
Nat: Está se sentindo mal?
Eu: Não. A Betina está com febre. – respondi sem olhar pra ela.
Nat: Eu vou vê-la.
Eu: Eu já estou cuidando dela não se preocupe, não vou mata-la com uma overdose de antitérmico, remédio para dor de cabeça e um calmante não. – sai de lá e fui até o quarto de novo. – Beh... – fiz carinho nela e ela acordou.
Betina: Minha cabeça está doendo muito Pri...
Eu: Eu imaginei. Você chorou muito e está com febre também. Quer fazer xixi?
Betina: Fiz a uma hora.
Eu: Toma esses comprimidos – dei a ela e ela tomou. Fiquei ali até que ela dormisse. A Febre não demorou a abaixar. Eu sai do quarto e encontrei a Bella.
Bella: Oi mãe, e a Beh como está?
Eu: Com febre, está dormindo de novo já dei remédio pra ela. Dormiu bem?
Bella: Mais ou menos, eu passei a madrugada toda levantando pra ver como a Betina estava. Vou sair com a mamãe, vou deixar a Zara no pet pra tomar banho depois vou no shopping com ela trocar uma roupa, a gente vai almoçar por lá, qualquer coisa me liga tá.
Eu: Tá – a beijei e ela saiu com a mãe dela. Voltei para o quarto e a Natalie sentou do meu lado.
Nat: Me perdoa? Eu não estou duvidando de você eu estou confusa com tudo isso é só isso. Eu estou tensa com tudo isso. Eu sou suspeita da morte do meu ex marido do pai da minha filha e por pior que ele fosse comigo eu jamais faria isso. O delegado ficou me perguntando se você tinha arma qual era sua arma e eu não sabia de nada.
Eu: Eu tenho uma arma Natalie, todo oficial tem. A Emilly tem, eu tenho. Minha filha nunca viu minha arma. A arma que atirou no Rodrigo é de um oficial do exército brasileiro. O calibre e a arma dos oficiais americanos são muito diferentes. Quem fez isso ou está ligado ao exército daqui ou roubou essa arma. Eu não faria isso nunca. Eu te amo demais, eu amo sua filha como se fosse minha. Eu não suportaria ver sua filha sofrendo como eu sei que ela está por algo que eu causei.
Nat: Eu te amo... Me perdoa, eu só queria entender tudo isso minha cabeça está girando.
Eu: Eu sei, e eu entendo. Fiquei chateada, mas eu entendo – a beijei. Betina dormiu o dia todo. No dia seguinte ela acordou cedo, a Natalie contou a ela sobre a policia ter ido ao apartamento delas, sobre investigarem a mim e a ela. E eu me surpreendi quando ela veio falar comigo. Eu estava no escritório quando ela bateu na porta.
Betina: Posso?
Eu: Claro – tirei o óculos. Ela entrou e fechou a porta.
Betina: Posso te fazer uma pergunta?
Eu: Claro que pode.
Betina: Promete não ficar chateada comigo? – as lágrimas começaram a cair, ela estava angustiada.
Eu: Prometo. - eu imaginava o que era.
Betina: Você... Você tem alguma coisa a ver com a morte do meu pai? – a voz quase não saia. Meu coração doeu, não com a dúvida dela, mas em como ela estava sofrendo com isso.
Eu: Meu amor... Jamais... vem aqui – afastei a cadeira e ela sentou no meu colo me abraçando e chorando muito. – Eu não tenho nada com isso e quero muito descobrir quem foi e nem que eu tenha que colocar 100 detetives atrás disso tudo a gente vai descobrir quem foi. Eu jamais machucaria seu pai. A gente se falou poucas vezes, e apesar de tudo que ele já fez com você e com a sua mãe e a Roberta, ele nunca me fez mal algum, sempre apoiou nossa relação.
Betina: Eu preciso de respostas, eu estou sufocada demais Pri – soluçava.
Eu: Eu sei que está meu amor. Eu sei... Mas vamos descobrir. – ela ficou aninhada em meu colo por muito tempo. Eu chorei em silencio porque eu sabia a dor que ela sentia de não ter mais o pai, de saber que nunca mais o veria novamente, só que ela tinha uma dor ainda mais pesada de saber que o pai foi assassinado e ninguém sabia quem tinha feito isso. – O que acha da gente pedir um sanduiche hoje hein? A gente chama a Marina, a Helena e o Pedro, a gente vê um filme legal – secava o rosto ela.
Betina: Eu não quero ver ninguém. Eu vou subir.
Eu: Tudo bem. Eu te amo e vai ficar tudo bem tá? Eu prometo.
Betina: Eu também te amo. – saiu do escritório. A Natalie estava trabalhando, era uma cirurgia de emergência e ela teve que ir. Eu subi um tempo depois e a Betina estava sentada na varanda do quarto dela chorando. Meu coração doía muito ver aquela menina daquele jeito. Os dias foram se passando, depois de uma semana ela voltou para o colégio. Betina não falava, não comia direito. Ela só estudava e dormia. Quando estava acordada focava nos estudos, pra poder não pensar em nada. Ela estava sofrendo como nunca. A Zara ficava perto dela o tempo todo, acho que ela sabia que ela estava triste, então onde a Betina ia a Zara ia atrás. Bella tentou por várias vezes animá-la um pouco, mas não conseguiu. Natalie chorava todas as noites antes de dormir, porque não sabia o que fazer para ajudar a filha. Acordamos numa manhã com a Bella batendo na porta. Eu levantei e destranquei a porta.
Eu: Oi filha o que foi?
Bella: A Betina sumiu.
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Eitaaa....
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NATIESE EM: AMOR A PRIMEIRA VISTA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 34 anos sou médica neurologista chefe de departamento no hospital Copa D'Or. Moro num condomínio no Leblon. Sou divorciada a 5 anos de Emily Marie Parker, ela tem 35 anos e é Ranger da Army nos Estados Un...