As vezes a vida tenta nos dizer coisas necessárias para nosso próprio crescimento, porém, nos recusamos a ouvir e ver o que ela tem para nos mostrar com medo de sofrermos. Preferindo a ignorância e a cegueira, ao invés da dura verdade.
Evitar as fe...
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AUGUSTO 👺
-SEUS IDIOTAAAAS!! -Esbravejo gritando, ao ver que havíamos perdido o carro de Tyler- VOCÊS NAO SABEM NEM SEGUIR A PORRA DE UM CARRO?
-Desculpe, senhor! -Um deles diz com a cabeça baixa.
Respiro fundo e arrumo meu blazer.
-Vamos para o lugar que Kim levou o homem! -Ordeno- Tyler não vai escapar tão fácil assim de mim!
Eles dão partida no carro e seguem rumo para o lugar que falei.
(...)
Me sento em uma cadeira ficando de frente para Kenny, que estava ajoelhado com as mãos amarradas para trás.
Encaro seu rosto. Ele tinha os olhos inchados, cortes pelo rosto, nariz e boca sangravam bastante.
-Ele falou alguma coisa? -Pergunto para Kim.
-Não, senhor! Ele se recusa a abrir a boca! -Responde firme.
-Ele tem família? -Questiono olhando para Kenny.
-Não, estão todos mortos! -Kim responde me fazendo soltar um riso pelo nariz.
-Se recusa a falar, já que não tem nada a perder né... -Pergunto para Kenny.
-Por mim, que você se foda -Diz e cospe, acertando meu rosto.
Fecho os olhos perdendo a paciência. Passo a mão no rosto para limpa-lo e, encaro a mesma, notando sangue nela. Me levanto irritado e o golpeio com um soco na cara, o fazendo cair no chão gemendo de dor.
-Me dê um canivete -Peço estendendo a mão, para Kim, que me entrega o objeto- A cada pergunta que você se recusar a responder eu vou cortar um dedo seu, com esse canivete!
Falo abaixado ao seu lado o encarando, balançando o canivete. Ele me encara, posso ver medo em seus olhos, mas continua em silêncio.
-O que contou ao Tyler? -Indago. Mas ele continua em silêncio. Pego sua mão esquerda e a estico no chão.
Mesmo com medo e respirando pesadamente, ele seguia calado. Começo a cortar seu dedo indicador e os gritos de dor se fazem presente.
-ELE ESTA COM O CADERNO! -Dispara finalmente. Não foi o que perguntei, mas era o suficiente.
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TYLER 💀
Depois que consegui despista-los, dirigi até um motel que fica a beira da estrada. Provavelmente, eles ficarão rondando minha casa.
-um Quarto por favor! -Peço para o atendente que assistia TV. Ele me encara pela pequena janelinha e depois olha para Melanie.
-Uma noite? -Indaga.
-Sim! -Respondo o olhando sério.
-100 dólares -Ele diz indelicado.
Pago pelo hospedagem e ele me entrega a chave. Melanie e eu caminhamos pelo lugar procurando pela porta. Ao encontrarmos Adentramos no quarto, tranquei e fechei as cortinas.
-Nós não podemos contar com a ajuda de nenhuma autoridade? -Melanie pergunta me encarando em pé perto da cama.
-É arriscado. Precisamos de 100% de certeza que não seja alguém comprado. -Respondo me jogando na cama e suspirando pesado.
-Então, como você quer encarar esses caras sozinho? -Pergunta. Notei medo no tom de sua voz, eu sei que depois de hoje ela vá começar a se sentir assim.
-Eu ainda estou pensando nisso. Mas espero não ter que usar minha última opção! -Respondo encarando o teto.
Me levanto e decido ligar para Paul.
~Alo? -Ele diz atendendo.
~Paul. Preciso da tua ajuda, cara. Augusto pegou o Kenny e, provavelmente já deve ter descoberto que estou com o caderno!
~Puta que pariu, Tyler! Onde você tá agora? -Indaga preocupado.
~Em um motel fora da cidade. Mas preciso que me encontre amanhã de manhã. Vou precisar de identidades falsas e outro celular.
~Beleza, vou conseguir para você e te entrego.
~Ok. Valeu meu amigo!
Digo e desligo. Encaro Melanie. Ela estava sentada na beirada da cama de costas para mim, ando até ela ficando a sua frente. Me abaixo para encarar seu rosto e ela me olha.
