cap 65

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Lua🗣️

Eu tô a alguns dias ignorando a presença do Bryan, tô morrendo de saudades mais não vou dar o braço a torcer, ele que errou então ele que venha atrás.

Minha vida tá tão corrida que eu chego em casa e ele já não está ou quando está e na hora de dormir.

Saio cedo para ir pro escritório,busco o Erik e levo todos os dias na escola então eu me enterto bem.

Hoje o dia foi mais difícil, falta poucos dias para fazermos a despedida de solteiro e eu acho que nem vai mais ter casamento.

Cheguei em casa e o filho da puta cagou pra mim e eu nem dei moral. Não demorou nem 2 horas e ele já veio atrás, pedido perdão e tals.

Eu aceitei,eu amo ele. Só que se acontecer de novo eu não vou perdoar! Eu não tenho culpa se meu pai é um monstro.

Erik: mamãe você e o papai bligaram? -falou descendo do carro.

- sim amor mais já nos resolvemos, não se preocupe. -falei abrindo a porta de casa.

Coloquei ele pra tomar banho enquanto arrumo os quartos.

Erik: mamãe acabei. -gritou do banheiro .

-vai pro quarto do papai, já estou indo. -falei colocando o resto da roupa no varal.

Quando eu estava terminado de estender as roupas escutei um barulho vindo da escada e eu me apavorei.

Erik: mamãe mamãe. -falou chorando.

Sai correndo indo em direção a escada e ele tava jogado no chão sem roupa e eu me apavorei.

Peguei ele no colo e ele gritava de dor, coloquei ele no sofá e sai pra rua para pedir socorro.

- por favor me ajudem, por favor. -falei gritando de tanto chorar e ninguém falava nada até que vi o LC passando de moto.

- LC aqui LC me ajuda por favor. -falei gritando ele e ele logo me olhou preocupado.

Lc: qual foi patroa? O que tá pegando?

- o Erik Leandro, o Erik caiu. -falei desesperada e ele segurou meus braços.

LC: cadê o muleque? Chama a ambulância que eu vou atrás do patrão.

- não dá tempo Leandro, ele tá ficando sem ar. -falei olhando a respiração dele diminuir.

Lc: cadê a chaves do carro? -falou preocurando .

- ali está ali. -ele pegou a chaves e foi em direção a garagem pegar o carro e vesti só uma roupinha nele.

Lc: da licença pô, deixa eu pegar ele. -falou pegando o Erik no colo e fomos em direção ao carro e a rua já estava cheia de Zé povinho curioso.

Cadê o perigo nessas horas? Vai se fuder!

Chegamos no hospital e levaram ele para a sala de observação e o Bryan tinha acabado de chegar

Perigo: cadê meu filho? Cadê ele pô? -falou gritando com a moça da recepção e logo que me viu veio correndo na minha direção.

- tudo isso é culpa minha Bryan, desculpa eu não soube cuidar dele como a mãe dele cuidava. -falei chorando e ele me abraçou.

Perigo: fica calma morena, eu sei que tu não tem culpa. Tu sempre cuidou e sempre vai cuidar dele da melhor forma. Não se culpe por uma coisa que você não tem culpa. -falou limpando minhas lágrimas.

- me perdoa. -falei abraçando ele.

Perigo: ele tá bem? O médico disse algum bagulho?

- não falaram nada. -acabei de falar e um médico apareceu.

Médico: acompanhantes do menino Erik Menezes da Silva. -levantamos a mão e ele veio até nós.

Perigo: como meu filho está?

Médico: bem, mais precisará ficar alguns dias em observação, não sabemos se o caso dele vai piorar. -falou e eu já estava tremendo.

- tem riscos a ser corridos doutor? -ele negou e eu soltei o ar aliviada.

Médico: mais tem um grande porém,o hospital não tem condições de ficar com um passiente em observação por dias ou até semanas. -falou e eu vi o Bryan passar a mão no rosto.

Perigo: qual o melhor hospital da cidade? -perguntou pro médico.

Médico: o da zona sul mais é bem caro.

Lua: não importa, quero transferência para lá hoje mesmo. -falei e o médico concordou anotando na sua paleta que tava em suas mãos.

Perigo: podemos ver ele?

Médico: logo logo rapaz, ele está dormindo, quando ele acordar às enfermeiras chamam vocês! -concordamos com a cabeça e o médico se virou saindo da recepção.

Perigo: por que ele? -falou escorando a cabeça no meu ombro.

- eu não sei Bryan, eu juro que não sei.

Perigo: obrigada por socorrer ele.

- eu fiz e faço de novo, ele virou meu filho depois que a Suelen morreu.

Perigo: eu tava tão avoado na boca que nem vi meu celular tocando. Será que eu sou um péssimo pai? -falou abaixando a cabeça.

- não se culpe, não existe culpado. Aconteceu e não tem como desfazer. -falei fazendo carinho no cabelo dele.

Perigo: se alguma coisa acontecer com ele eu não vou me perdoar. -falou e vi o Ph entrando na recepção.

Ph: e aí mano, como tá as coisas? -falou sentando na nossa frente.

- o caso dele foi grave mais estável. Ele ficará em observação até os médicos ter certeza que não houve nenhuma lesão ou algo do tipo. -falei e ele concordou me olhando.

Ph: e você mano tá tudo em pé? -falou perguntando pro perigo que deu de ombros

Perigo: bem não tô né seu porra, meu filho tá enternado e tu vem me perguntar se tô bem? -riu com sacasmo.

Ph: fé então mano, só vim sabe como meu sobrinho está. Tenho que voltar, Anne também tá quase ganhando o Davi. -falou fazendo o toque e saiu.
....

Ficamos o resto da noite ali esperando ele acordar e nada. Espero que ele fique bem.

No alto da Rocinha (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora