cap 86

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Ph🤯

Depois que eu apaguei, eu acordei dentro de uma ambulância, não entendi nada.

Vi o rato sentando do meu lado, perguntei aonde eu estava, com certa dificuldade mais ele não me respondeu.

Fechei os olhos tentando raciocinar tudo e lembrei o porquê eu estava aqui.

Me tiraram da ambulância e os enfermeiros entraram comigo correndo pra sala de emergência, eu estava sem entender o porquê, tudo parecia tão normal.

O Rato estava vindo atrás, mas quando chegou no corredor, os médicos falaram pra ele ficar na recepção porquê ele não poderia entrar.

Meu nariz ardia pra caralho por conta da quantidade de cocaína que eu cheirei.

Os enfermeiros me colocaram em um quarto,colocaram um soro e um pouco de remédio em uma bolsa, furaram minha veia e eu sentia o soro entrando na minha veia.

O médico tinha me examinado e disse que eu teria que ficar uns dias aqui, para ver se tá tudo mec.

- doutor eu não posso ficar. -falei tentando me sentar na cama.

Médico: tu tem que ficar jovem, não tem como sair assim. -falou e eu revirei os olhos.

- posso receber visitas pelo menos? -falei e ele concordou.

Médico: só apartir de amanhã. -falou e eu bufei.
.....
Tinha amanhecido e eu não dormi nada de noite, as coisas que a Anne me falou me dava mais neurose ainda.

Veio uma enfermeira até que gostosinha me examinar, mas nem dei moral pra ela.

Daniela: moço, colabora com isso logo. -falou tentando furar minha veia de novo.

- eu não vou tomar essa merda, ja cansei já. -falei e ela me olhou rindo.

Daniela: você tem que tomar, tu pode mandar no morro lá fora, mas aqui no hospital tu tem que obedecer. -falou e eu revirei os olhos.

- o que tu tem de bonita, tem de chata puta que pariu. -falei esticando meu braço e ela me olhou rindo.

Daniela: para de ser besta menino, prometo que vai ser rápido.

- aí pô, tem como tu cossar minhas costas? -falei e ela me olhou franzindo a testa.

Daniela: a vai te catar Pedro. -falou e eu fiz bico.

- por favor pô,na moral mermo. -falei e ela bufou erguendo minha blusa.

Daniela: aonde que tá cossando? -falou me olhando e eu peguei na mão dela colocando na onde tava cossando.

- mais pra cá. -falei rindo e ela riu cossando na onde eu pedi.

Daniela: pronto, preciso ir, toma esse remédio direito em. -falou e eu fiz bico.

- volta mais vezes, gosto da sua companhia. -falei provocando ela e ela só riu saindo da sala.

Comecei a rir depois que ela saiu, Daniela era uma menina que você conseguia ver de longe que ela era firmeza. Ela disse que cresceu aqui na Rocinha e quando tinha 19 anos se formou em enfermagem.

No alto da Rocinha (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora