cap 38

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Ph 🤯

Eu sinceramente tento entender o porquê que é só tudo ficar bem, que os problemas começam a aparecer.

Hoje de manhã eu tava de boa na boca resolvendo uns bagulho de cobrança que o Perigo mandou eu olhar para ver se tá tudo certo. Até que o rato entra avoado na sala.

Rato: chegou pro patrão aqui ó. -disse entrando na salinha com uma caixa que parecia estar vazando algo de baixo dela.

- qual foi rato, tu não sabe abrir não? -falei pegando a caixa e colocando em cima da mesa.

Rato: não sei não, não e porque eu sou bandido que eu tenho que ficar mexendo no que não é meu. -disse revirando os olhos e se sentou na cadeira.

-o seu porra eu tava zuando pô. -na hora que eu iria abrir a caixa o perigo entra na sala.

Perigo: reunião e eu não sei?

Rato: eu vim trazer uma encomenda e o Ph insistiu para mim ficar.

-seu cu vagabundo. Chegou aí pra tu. -disse entregando a caixa pro perigo.

Ele abriu a caixa e arregalou os olhos ao ver alguma coisa ali dentro.

-que foi?

Perigo: pegaram um dos nossos e avisaram que estão vindo pra cima forte. -disse colocando a caixa semi aberta em cima da mesa.

-caralho, quem foi? -eu disse olhando a cabeça que estava dentro da caixa.

Perigo: o Dono do morro do complexo pô, disse que se a gente não devolver o que é dele, eles vão fim pra cima. -disse passando a mão na cabeça.

Rato: o que a gente tem que é deles? Tudo que a gente tem e resultado do nosso esforço! -disse batendo forte na mesa.

Perigo: não sei, não sei mano, a gente tem que estar preparado para o que está por vim. Estou sentindo que tem muito mais coisa por trás disso! -disse alterado.

- calma mano, vamos resolver isso como sempre a gente fez. -disse batendo no ombro dele.

Perigo: não e simples assim ph, tu sabe o complexo faz parte do PCC e se eles vim pra cima estamos fudido. - disse tentando manter a calma.

Rato: podemos se aliar a eles ou com o comando vermelho!

-nunca mano, tu sabe que eles não tem dó de ninguém, a gente não somos igual a eles que sai matando por matar.

Perigo: a gente tem que manter pulso firme nessas horas, apartir de hoje às 10:00 não quero mais na rua. Vamos fazer de tudo para todos sair sem uma arranhão dessa confusão.

- juntos somos mais fortes. -o perigo me olhou e acenou com a cabeça.

Rato: tem as meninas também, será que eles não querem alguma delas?

- por que eles ia querer? -o perigo passou a mão no rosto.

Perigo: o pai da Lua mano, tenho certeza que tem dedo dele nisso. A luana me contou que ele tava tirando o sub dono do complexo da cadeia a um tempo atrás.

- puta que pariu, dizem que ele consegue qualquer coisa.

Rato: eu acho que manter elas longe nesse momento ia ser uma boa.

Perigo: boa rato, vou conversar com a Luana sobre e vejo se a Anne topa ir.

-vou falar com a Anne mano.

Rato: não sei porque mais acho que tem algum x9 aqui dentro.

-eu tava pensando nisso esses dias, depois do baile tem muita droga sumindo mano.

Perigo: mais isso agora? -disse dando um soco na parede.

- calma mano, eu e o rato cuida disso. Vai pra casa ficar com sua mulher e relaxa, amanhã a gente resolve isso. -disse batendo no ombro dele

Perigo: tu tá pedindo para mim ter calma caralho? O morro que eu cresci preste a ser invadido, drogas sumindo e tu pede calma? -disse batendo na mesa.

Rato: se estressar agora não vai adiantar nada meu mano, o certo e reunir os vapor tudo e ver o que eles sabem, se tem suspeita de alguém essas coisas. E precisamos de mais armamentos e mais vapores.

- Ele tem razão, não vai adianta nada o estresse.

Perigo: rato, avisa os vapor que as 17:30 quero todos na quadra da rua 7 para a reunião e Ph vai atrás de um treinador para os vapor que estraram esses dias.

Rato: tô indo nessa então, fé aí. -fez o toque e saiu.

-vou também, depois tenho que ir falar com a loira sobre ela e a Lua ir para fora do país um tempo.

Perigo: fé irmão.

[....]

Anne: mais amor eu não vou deixar você aqui sozinho. -disse deitando no meu colo.

-eu não tô sozinho Anne, eu sei me defender, vocês não!

Anne: eu posso aprender, eu quero ajudar também.

- eu vou ver com o perigo nega. -passei a mão nos lindos fios loiros dela.

Anne: você me promete que não vai acontecer nada contigo?

-prometo, eu te amo morena. -ela riu .

Anne: eu amo mais seu preto.

- seu cu menina.

Anne: é lindo. -disse fazendo cara de deboche.

Ficamos se zuando até ela cochilar no meu colo e eu saí de fininho, preciso falar com o Bryan sobre o que ela me disse. Talvez seria uma boa ela e a lua aprender a se defender.

No alto da Rocinha (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora