cap 90

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Anne 🕊️

Maratona 4/5

Depois que a Luana foi até a mesa que o perigo tava, eles começaram a dançar no meio da pista, tinha começado a tocar um samba e eu nem gosto né amores.

Arrastei o Pedro para dançar na pista, ele relutou um pouco porque não queria deixar a fofoca que eles estavam falando na mesa mais logo sedeu e fomos pra pista.

Agarrei ele e comecei a sambar enquanto ele me olhava, ele pegava na minha mão e me rodava e eu tava amando.

Ph: Manda áudio.Deixa eu ver se tem saudade no seu tom de voz. -falou no meu ouvido enquanto eu sambava colada nele.

-No seu alô dá pra saber se ainda pensa em nós.Se o problema for amor pode voltar que ainda tem. -falei mordendo a orelha dele.

Ficamos um bom tempo sambando e cantado, eu já tinha cansado mais o Pedro insistiu para ficar dançando com ele.

A música acabou e começou a tocar sertanejo, ele foi pra mesa e pediu pra mim pegar uma dose pra ele.

Fui em direção ao bar que tinha ali no espaço da festa, pedi pro barbem pegar uma dose e o barbem perguntou para quem era.

Barbem: é pro ph? -falou e eu concordei. - então vou pegar a que ele sempre pegou. -falou e eu sorri de lado.

Fiquei esperando a dose ficar pronta e senti uma mão na minha cintura, me virei pra ver quem era e era um homem alto, musculoso,meio moreno e eu já fechei minha cara.

Xxx: solteira novinha? -falou apertando minha cintura e eu dei um tapa na mão dele.

- tira a mão de mim nojeto, nem te conheço. -falei brava e ele riu alto.

Xxx: desde quando precisa conhecer para foder? -falou mordendo o lábio e eu senti nojo.

- moço sai daqui, se não tu vai morrer. -falei e ele riu ainda mais.

Xxx: e quem iria me matar, você? -falou e eu fechei a cara.

- tu está desafiando a morte. -falei pegando a dose do ph e minha Ice.

Eu estava saindo e ele puxou meu cabelo com certa força e eu joguei o copo de vidro na cara dele.

Xxx: sua vagabunda. -falou indo pra cima de mim.

Na hora e perdi totalmente as forças, não tive reação nenhuma a não ser começar a chorar.

Ele me arrastou até um lugar afastado da multidão e me jogou no chão, me dava chutes, pisava na minha cabeça, enquanto o sangue do corte no rosto dele caía sobre meu rosto.

Comecei a chorar pedindo para Deus mandar o Ph aqui, se não eu iria morrer aqui mermo.

Quando ele sacou a arma da cintura e apontou para minha cabeça, ouvi dois disparos.

Ph: tá chapando magrin? Fumou pó estragado caralho? -falou atirando na mão dele e veio na minha direção.

Magrin: essa vagabunda tacou um copo na minha cara truta. -falou e o Ph me olhou franzindo a testa.

No alto da Rocinha (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora