Epílogo

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Andenes, Norte Da Noruega, Alguns Meses Depois

Os quatro homens tentavam desesperadamente manter o controle do barco, quando uma forte onda os atinge. A intensa tempestade chegou rápido pegando a todos de surpresa. Um dos homens perde o controle do leme caindo no chão e o desespero começa a tomar conta deles.

O outro que tentava içar a vela, acaba sendo atingido por um pedaço de metal e acaba caindo dentro do mar. Ele grita desesperadamente, mas nenhum de seus amigos estava próximo e rapidamente o pobre homem é engolido pela furiosa onda, desaparecendo no fundo do mar. Mas quando começava a perder os sentidos, uma mão o agarra, levando para o alto. Depois disso, ele perde os sentidos e quando acorda, estava em um bar, deitado em um banco quando uma mulher olhava para ele com uma expressão de preocupação.

-O que aconteceu? - perguntava o homem confuso, vendo várias pessoas a sua volta.

-Alguém o trouxe. Apenas o colocou aí, pegou uma bebida e se mandou. - disse o dono do bar.

-Ele me salvou. Eu estava me afogando. Onde está esse homem? - perguntava levantando com dificuldades.

-Ele acabou de sair a alguns minutos. - disse a mulher que estava próximo dele.

O rapaz se levanta apressado quando alguns diziam para tomar cuidado e abrindo uma porta, saiu do bar. De onde estava, podia ter uma grande vista do mar da Noruega e vários barcos atracados. Podia ver alguns homens que chegam de suas pescas. Mais ao norte, podia ver a tempestade sumindo no horizonte e olhando a sua esquerda, podia ver um homem com uma garrafa andando em direção ao mar. Seus cabelos eram longos e logo, reconheceu que aquele era o seu salvador. Ele corre na direção do homem o chamando, mas o homem começa a entrar no mar e desaparece. O rapaz se aproxima esperando seu salvador aparecer, mas nada encontra, além de uma garrafa vazia que tinha deixado.

Algumas horas mais tarde, em uma pequena casa, um homem estava sentado em um banco, olhando para o mar. Com uma expressão séria, olhava aquele imensa paisagem quando o dia já amanhecia. Apesar do frio, não usava agasalhos, estando apenas com uma camiseta velha e rasgada. Sua casa quase não tinha móveis e apenas uma televisão velha que quase nunca ligava, uma poltrona velha e uma cama. Parecia ser tudo que precisava. Ele estava nessa ilha a apenas alguns dias e já estava entediado. Sabia que logo seria hora de procurar outro lugar.

Ele olha para uma garrafa ao seu lado, mas percebe que estava fazia e a joga para longe. Então com um sorriso de canto, apenas diz:

-Sei que está aí a alguns minutos. Diga logo o que quer e dê o fora. - disse o homem sem olhar para uma sombra que estava ao lado da casa e o observava. Então ouvindo isso, alguém sai das sombras e caminha em sua direção. O homem se vira e olhando para a figura, faz uma cara de estranheza e depois volta seu olhar para o mar.

-Pelo que sei, o Halloween ainda não começou. - disse o homem com uma cara entediada.

-Arthur Curry. Você realmente não é alguém fácil de se achar. - disse o outro.

-Quem você pensa que é aparecendo na minha casa e atrapalhando o meu descanso. - disse o homem escorando sua cabeça na poltrona e não dando muita importância para seu visitante.

-Eu sou o Batman. Estou aqui porque preciso de sua ajuda.

-Já ouvi falar de você. Então precisa de ajuda naquele buraco que vocês chamam de Gotham? Não estou interessado. Além disso, isso não é problema meu e você deveria resolver os seus problemas morcego. - disse o homem se levantando com uma cara mal humorada.

-Está enganado Arthur. O problema é seu também. Afinal, você é o rei de Atlântida. - disse Batman quando o homem se vira para ele e caminha em sua direção.

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