Superman - Clark Kent

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O alarme disparava e junto com ele passos apressados de um lado para outro no colégio de Smallville. Era só mais um dia na vida do jovem Kal-El, que agora recebeu o nome de seus pais adotivos de Clark Kent. Tinham se passado quatorze anos desde a chegada de kal-El na Terra. Clark tinha dezesseis anos e estava no segundo grau. Aos poucos Clark foi se adaptando a vida na Terra, mas sempre sentia que faltava algo. Clark nunca teve dificuldade com as tarefas escolares e sempre tinha as notas mais altas. Nenhum professor era capaz de ensinar algo que não fosse do conhecimento dele. Todo seu imenso conhecimento foi adquirido na viagem de dois anos na cápsula graças a um programa que enviava informações para Kent quando ele dormia. Porém, tinha muitas dificuldades em se relacionar com seus colegas por causa de seus poderes. Clark possuía uma força extraordinária, possuía alta velocidade, além de conseguir dar saltos gigantescos. Outra habilidade que teve muita dificuldade de controlar era a visão de calor. Sempre disparava raios de seus olhos quando ficava nervoso quando criança, mas com o tempo aprendeu a controlar. Jonathan e Martha sempre orientaram Clark a não mostrar seus poderes para ninguém por medo do que poderia acontecer a Clark, pois eles sabiam que as pessoas nunca o entenderiam e achariam que ele fosse um monstro. Clark por outro lado queria muito usar suas habilidades e às vezes usava de maneira que nem seus pais ou alguém desconfia se. Muitas vezes usava para ajudar as pessoas, mas outras vezes apenas para se divertir.

Depois que salvou seus pais do furacão, quando tinha apenas dois anos, só foi usar seus poderes realmente depois que fez cinco anos. Uma menina chamada Lana Lang que na época tinha apenas três anos de idade estava brincando perto de um poço quando acidentalmente caiu dentro dele. Ela começou a gritar, mas ninguém podia ouvir, exceto Clark que também possui uma super audição. Ao ouvir o grito da menina, o pequenino Clark não pensou duas vezes e saiu correndo direto ao poço onde parou e viu a menina se debatendo e se afogando. O menino lembrava que seus pais disseram sobre nunca mostrar seus poderes a ninguém, mas também lembrou que eles diziam que sempre devemos ajudar ao próximo. Apesar de ter apenas cinco anos, o menino sabia que o certo era ajudar a menina. Então em um salto, pulou agarrando Lana e dando outro salto, saiu do poço. Tudo isso em menos de cinco segundos e colocou a menina no chão que ficou olhando espantada para Clark , sem entender o que tinha acontecido. O menino ficou assustado e desapareceu sem deixar rastro correndo em alta velocidade para longe da menina. Depois disso a menina disse a seus pais o que tinha acontecido, mas eles não levaram a sério achando que era invenção da criança. Depois disso, Lana e Clark se encontraram apenas no colégio, mas Lana não lembrava quem era o menino e até Clark tinha esquecido aquele episódio. Outra vez quando Clark era quase adolescente, salvou uma senhora que ia ser atropelada. Ele usou sua alta velocidade tirando a mulher da frente de um caminhão que estava sem controle e ainda parou o caminhão que ia bater em um muro. As pessoas lembram apenas de ver um vulto que desapareceu rapidamente.

Mas em outras ocasiões Clark usava em proveito próprio, ou em puro exibicionismo: quando jogava basquete por exemplo, sempre acertava com facilidade os lances livres e sempre fazia grandes bloqueios dando longos saltos. No trabalho da fazenda, terminava em segundos um trabalho que poderia levar um dia inteiro. E quando descobriu que podia ver através de paredes usando sua visão de raio x não perdeu a oportunidade de observar suas colegas no vestiário. Mesmo sendo um Kryptoniano ele era apenas um adolescente e essas pequenas coisas eram compreensíveis.

Hoje no colégio Clark estava distraído olhando pela janela enquanto sua professora de história dava sua aula. Sua mente viajava pelo universo e ele sabia que aquela sala de aula o limitava demais.

-Kent, pode voltar da sua viagem e responder uma questão para nós?- perguntava a professora com um giz na mão e cruzando os braços com risos de seus colegas.

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