Superman - Uma Ameaça Das Sombras

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Veículos de um lado para o outro correm e se prendem em um transito imenso. Passos apressados de um lado para o outro em uma frenética corrida. Tempo é dinheiro e cada segundo perdido pode ser fatal em Metrópolis. Na esquina 46 com a 25, um táxi estava parado no transito e dentro dele uma mulher inquieta gritava sem parar com os motoristas.

-Onde você aprendeu a dirigir, tira logo essa banheira daí cara! – gritava irritada a repórter Lois Lane enquanto o fotógrafo Jimmy Olsen tentava acalmar a moça. – Alguém ainda vai matar a gente por sua causa Lois. Senta ai e se controla! – gritava o fotógrafo olhando para os lados e vendo muitas pessoas irritadas olhando para eles. –Você como sempre sendo bem medroso Jimmy. Seja homem uma vez na vida. – respondia Lois rindo de Olsen.

-Eu só tenho um metro e sessenta e cinco e não tenho dois metros de altura como o Superman.

-Em primeiro lugar, altura não quer dizer nada e o Superman não é tão alto assim. Veja, estamos chegando. Pode parar aqui motorista. – dizia Lois chegando ao banco central de Metrópolis, onde ocorria um sequestro. Quatro terroristas armados e com bombas ameaçavam explodir o banco se não soltassem cinco homens de uma lista que passaram para as autoridades. Lois e Jimmy passaram correndo pelo cerco e procuravam a melhor posição para fazer uma matéria para o Planeta diário. – Daqui dá para tirar ótimas fotos Jimmy. – dizia Lois apontando na direção da entrada onde eles estavam apenas a 10 metros de distância escondidos dos policiais que cercavam o local. Lois ficava olhando para o céu de um lado e de outro. Ela sabia que logo ele viria. Mas dentro do banco muito desespero e medo. Todos sabiam que a qualquer momento, algo podia acontecer. Metropólis agora também estava na rota do terrorismo como várias partes do mundo.

Em Smallville um casal acompanhava os noticiários na sua televisão com expectativa.

-Por que ele não apareceu ainda? Esses terroristas são imprevisíveis e a qualquer momento podem detonar a bomba! – falava o preocupado Jonathan Kent olhando para Martha.

-Ele deve estar ocupado. Não se esqueça de que por mais poderoso que ele seja, é apenas um só e... – dizia Martha quando parou de falar ao ver na televisão um grande movimento e correria.

Os repórteres diziam que algo estava acontecendo e parecia que alguns reféns estavam sendo liberados. Enquanto isso, lá dentro os quatro terroristas todos mascarados e armados, depois de soltar dois reféns, começavam a se reunir e fazer sinais. Um dos reféns percebeu o que estava acontecendo. O governo não negociaria com eles e agora que grande parte da imprensa estava cobrindo e mandando imagens para o mundo, eles tinham exatamente o que queriam e agora era só terminar o que começaram. Um dos  reféns que era um homem de idade, começou a se levantar e caminhar lentamente para a porta da saída. Quando um dos terroristas percebeu, apontou a arma e gritou com ele para que volta se e fica se de joelho com os outros.

-Já que de qualquer jeito vou morrer então prefiro morrer de pé a morrer de joelhos. – disse isso e continuo andando em direção à porta tranquilamente enquanto os reféns gritavam para que ele volta se. Os terroristas apontavam as armas e um deles apontou diretamente para a cabeça dele e disparou. Mas em questão de segundos, enquanto a bala ia em direção ao senhor, a entrada de vidro foi arrebentada e estilhaços se espalhavam pelo banco. Entre o senhor e a bala,  surge alguém com extrema velocidade parando o tiro da AK-47. Nas mãos segurou as balas e o senhor continuou andando como se nada tivesse acontecido. Superman olha para o senhor e apenas sorria. Os três terroristas apavorados, atiram sem parar no Superman e o outro terrorista abre o casaco para detonar a bomba. As balas atingiam Superman sem fazer o menor arranhão. Um deles gritou para atirarem nos reféns, mas antes o homem de aço lança uma rajada de raios dos seus olhos, arrancando as armas dos três terroristas. Enquanto o outro tenta detonar a bomba, Superman aparece na frente dele como um relâmpago, arrancando a bomba das mãos dele. Depois com um movimento rápido, jogou os quatro terroristas na frente do banco. Todos estavam desarmados e indefesos diante de todos os policiais que correram para cima deles, algemando e prendendo cada um deles. Superman soltou os reféns e tranquilizou todos eles. Enquanto Superman se preparava para ir embora levando a bomba para detonar em um lugar seguro, os reféns correram para agradecer. Superman subia com a bomba e podia ver vários fotógrafos apontando suas máquinas para ele e o senhor que ele tinha salvado, acenando para ele e agradecendo. 

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