Superman- A Fortaleza Da Solidão

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Ainda sem entender o que aconteceu, Clark olhava espantado para o cristal em sua mão que continuava brilhando cada vez mais forte e começava a vibrar em sua mão. Ele tentou soltar o cristal, mas parecia estar colado em sua mão. De repente sentiu seu corpo flutuando e agora o seu corpo estava envolvido pela luz vermelha do cristal que começou a puxar sua mão em direção à nave e logo ele estava voando em alta velocidade em direção ao norte. Clark não acredita na velocidade que estava e sente seu corpo sendo puxado por uma força muito poderosa. Ele mal consegue ver o caminho. Apenas borrões de montanhas e cidades que passam em uma velocidade absurda. Depois de alguns minutos Clark se viu em um lugar cercado por todos os lados de neve. Não sabia exatamente onde estava, mas tinha quase certeza ser o polo norte.

Clark abriu sua mão e viu o cristal em sua mão que ainda brilhava, mas sem tanta intensidade se soltar de sua mão e sair voando a uns 30 metros a sua frente. O cristal caiu no chão coberto de neve e se afundou lentamente. Dois minutos depois, Clark sente um pequeno terremoto e a sua frente uma montanha de cristais começa a surgir do chão e vai lentamente ganhando forma.

O rapaz observa os cristais ganhando uma forma milimetricamente perfeita e ficava fascinado e olhava com certa nostalgia para aquela imensa e solitária fortaleza.

Clark começou a andar em direção ao estranho lugar e não via nenhum sinal de vida e nenhum barulho além do forte vento do norte. Quando chegou mais próximo viu uma grande porta a uns 10 metros de altura se abrindo. Ele voou até lá e deu uma boa olhada, mas não viu ninguém.

Começou a andar pelo túnel de gelo e viu logo a frente uma saída que dava em uma área imensa que parecia não ter fim. Nela estavam vários montes de cristais de uns três metros formando uma espécie de esculturas sem forma e cada monte um do lado do outro. O teto era tão alto que parecia ter um céu próprio dentro daquele lugar. Clark andando um pouco mais pode ver um grande precipício e lá do fundo podia se ouvir o zumbido do vento gélido subindo. Finalmente Clark viu o cristal que o levara para essa viagem que estava caído a sua frente. Quando Clark pegou o cristal, um dos montes de cristais começou a brilhar e no centro uma espécie de buraco começou a acender uma luz azulada igual a do cristal. Clark levou o cristal para o local que brilhava e o encaixou. Depois disso a luz azulada parou de piscar e ficou ainda mais forte e uma voz pode ser ouvida no recinto.

-Seja bem vindo Kal-El a sua nova casa!- dizia uma voz vinda de alguém atrás de Clark.

-Mas quem é você. De onde você veio?- perguntou Clark, pois com sua super audição não tinha conseguido ouvir nenhum sinal de vida e nem ver ninguém se aproximando com sua super visão.

-Você não está aqui. É só uma imagem, então onde você está e o que significa isso?- perguntava Clark tentando entender o que estava acontecendo.

-Eu me chamo Jor-El e sou o seu pai Kal-El. - disse a voz a Clark Kent.

-Eu não me chamo Kal-El. Meu nome é Clark Kent. Sou filho de Jonathan Kent e você está cometendo um engano. – disse Clark saindo da frente da imagem e procurando algum sinal de quem estava fazendo a transmissão daquela imagem.

-Essa imagem não sou eu realmente. É apenas um holograma. Eu já morri há muito tempo meu filho. Mas esse holograma está programado para interagir com você de maneiras quase que infinitas e responder praticamente qualquer pergunta que tenha a fazer.

-Se isso é verdade, então porque tenho esses poderes que as pessoas a minha volta não têm?

-Porque você não é desse planeta e os raios do Sol aumentam a capacidade das suas células lhe dando força e velocidade, além de outros poderes. O seu planeta original era Krypton.

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