Capítulo 27: Confissões - 1

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O dia passou, e o casal permaneceu trancado no quarto. Se amaram mais duas vezes e cada vez Juliette sentiu seu corpo explodir em orgasmos incríveis. Rodolffo seguiu sua luta pelo autocontrole e estava maravilhado por ter sua esposa sempre disponível para um sexo delicioso.

Casar era ótimo, ele pensou. E com uma mulher quente como ela estava se sentindo literalmente no céu.

Juliette dormiu nua sobre seu corpo e ele amou aquele contato tão íntimo. Ela era tão maravilhosa em todos os sentidos.

...

Ele foi o primeiro a despertar no dia seguinte. E resolveu acariciar Juliette para que ela também acordasse.

- bom dia minha princesa...

- bom dia... - Ela disse sorrindo.

- está se sentindo bem?

- estou me sentindo ótima. - e depositou um beijo no pescoço de seu marido.

- preciso ir até a propriedade de meu pai. Tenho algumas coisas a tratar com ele e também preciso trazer mantimentos e se for possível, uma nova carruagem.

- vai passar o dia fora? - ela perguntou com um olhar triste.

- não... Só um pouco do dia. Mas volto logo.

- vou sentir saudades de ti se ficar muito tempo longe.

- e eu também vou sentir. Estou viciado em você meu amor.

Juliette sorriu.

- Agora mesmo estou desejando loucamente te amar uma vez mais.

- então me ame. - ela disse dando um beijo em seu peito.

Rodolffo já sentiu seu corpo esquentar e começou por beijá-la. Depois desceu até a intimidade de sua mulher e lá, fez ela gemer e se contorcer por sobre a cama, mas quando ela estava prestes a atingir o pico do prazer, ao invés de continuar a estimulando, ele a invadiu em estocadas fortes e que faziam Juliette gemer nervosamente.

Em meio a movimentos assertivos, ele reduziu o ritmo e lhe perguntou.

- amor... Suas regras estão para vir mesmo? - ela havia lhe dito sobre isso ontem.

- humrum... - ela respondeu gemendo.

- isso é bom.

Ele foi mais rápido e preciso nos movimentos e Juliette atingiu o orgasmo pleno e ele logo em seguida, se derramando pela primeira vez dentro dela. Era uma sensação tão boa, mas tão boa que ele não sabia descrever.

Juliette ficou de olhos fechados e ele estranhou.

- abra os olhos amor.

- eu preciso me confessar.

- confessar?

- sim... Estou pecando muito Rodolffo, estamos na verdade. Isso é luxúria.

- e não é bom? - ele falou dando um beijo na sua boca dela.

- é bom e viciante. Não pode ser assim. Nós mulheres não devemos ser e agir dessa forma.

- eu sei que existem muitas regras sobre o prazer feminino... Mas não precisa se preocupar com isso, é minha esposa e eu vou te dá prazer por toda a vida.

- eu tenho sorte.

- não tem mais que eu... Daria tudo o quê tenho para te ter para sempre.

- mas já me tem para sempre.

- mas e se não tivesse? Se não tivesse me aceitado? Eu iria morrer Juliette. Sem você comigo é o meu fim.

- não se preocupe com isso. Nunca irei embora ou me afastarei de ti. Eu te amo muito.

- também te amo demais.

Eles ficaram um tempo abraçados e por fim levantaram da cama e foram até o quarto de banho.

Juliette buscou a umidade em sua coxa, mas dessa vez ela não estava ali. Porém sentiu algo a escorrer por entre suas pernas e como tinha uma mente inteligente deduziu que aquele líquido era o dele e ao vê-lo em suas mãos teve a certeza.

Sua cabeça gritava para que ela pedisse explicações a Rodolffo. Mas resolveu não perguntar nada a ele. Mais tarde ou outro dia ela tocaria no assunto. Ela era inexperiente, mas naquele momento sentiu um desapontamento e uma dúvida com relação a isso que ele estava fazendo e sentiu que de alguma forma, havia um engano em tudo isso.

Ela olhou para ele e lembrou-se das vezes que acreditou que ele era um mentiroso. Isso hoje já não existia como antes, mas ela sabia que quem mente uma vez sempre continua a mentir. Será que seu marido, estava fazendo algo que no futuro ela consideraria uma mentira? Isso seria imperdoável. Juliette resolveu esquecer esses maus pensamentos por que isso poderia destruir a relação dela com seu marido.

...





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