Capítulo 97: Uma decisão definitiva

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"A consciência de amar e ser amado traz um conforto e riqueza à vida que nada mais consegue trazer." - Oscar Wilde

Juliette estava deitada junto ao marido e enquanto ele lhe fazia carinho na cabeça, ela lhe acariciava o peito.

- está bem princesa? - ele perguntou com um tom de voz suave.

- estou bem... Estou ótima. - e lhe deu um beijo estalado no peito. - e tu?

- estou ótimo. Nunca pensei que fosse possível amar alguém assim... Juliette... - ele pegou no queixo dela e fez um firme contato visual. - nunca conseguirei viver sem ti... Se um dia ainda tiver vontade de me deixar, peço que me mate antes.

- nunca vou te deixar... Ficarei contigo até que a morte nos separe. Só ela conseguirá fazer isso.

- estou tão feliz. Não sei se já me senti assim antes. - ele confessou.

- também me sinto feliz. Meu amor... Eu queria te falar sobre uma coisa e queria que entrássemos num consenso.

- entraremos de certo... Sobre o quê?

- sobre nossa saída de nossa casa.

- não quer ir, não é?

- não. No fundo eu sei que é o melhor para nós, para George e para o nosso futuro, mas eu amo aquela casa. Nunca fui de ter apego a coisas materiais, mas de verdade amo aquela casa.

- eu sei que ama. Dá pra ver nos seus olhos.

- ela é rodeada de lembranças bonitas e especiais. É o lugar no mundo que eu fui mais feliz e que eu me encontrei e me realizei totalmente. Cada cantinho dali, nós planejamos juntos. Eu quero que George cresça ali e seja tão feliz quanto eu sou naquela casa.

- no dia que fui naquela casa, eu tomei a decisão de que ela seria nosso lar. Geralmente ela era usada como casa de passeio pelos meus pais, mas íamos poucas vezes lá. Precisou de uns reparos e eu dei ordens que deixasse tudo bem arrumado para receber a nós dois e principalmente para receber a senhora de minha vida.

- e fez tudo muito bem feito, eu me encantei por ela à primeira vista.

- igual eu por ti, na primeira vez que te vi. Já são quase dois anos juntos e eu ainda me encanto com tudo que é para mim.

- eu só posso te agradecer por tudo meu marido. Eu nem imagino como seria minha vida se tu não tivesse chegado nela.

- acho que tudo que vivi no passado só valeu a pena por que fui rebelde, recusei vários casamentos e encontrei a filha brava de um barão para casar e me amar.

Juliette sorriu.

- e foi a maior sorte e riqueza que já pude encontrar. Você é abençoada e trouxe bençãos sem fim para minha vida.

Juliette se emocionou com essas últimas palavras.

- eu passei a vida inteira sempre ouvindo o contrário disso.

- mentiram para ti. É a benção mais pura que alguém pode ter. Uma amiga, uma esposa amada e amante, uma mãe zelosa, é tudo isso e um pouco mais que nas palavras não cabem.

- te amo! - ela falou antes de selar os lábios do marido num beijo apaixonado e que logo reacendeu novamente a chama do desejo entre os dois.

Rodolffo ficou por cima dela e cobriu seu corpo por beijos.

- princesa... - ele disse acariciando seu rosto tomado por rubor.

- sim! Sim! - ela disse de forma melodiosa.

O prazer explodiu sobre os dois de forma praticamente simultânea durante o ato amoroso e Rodolffo, no fim, a beijou dizendo:

- estamos a brincar com a sorte.

- ou com o perigo. - Juliette disse risonha.

- acho que a sorte estará a nosso favor por agora. Dessa vez vou crer em Ruth.

- e se formos pegos de surpresa?

- vou ficar feliz. Se quer ter mais filhos, teremos. Talvez em algum parto eu morra do coração...

- Rodolffo... - Juliette o repreendeu.

- mas eu ficarei feliz por todas as coisas que construirmos juntos. - ele entrelaçou seus dedos compridos nos dedos pequenos de Juliette. - e cada dia serei grato por te ter comigo.

- eu também serei. Sempre grata e sempre feliz.

Os olhos deles brilhavam de amor e felicidade.

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