Capítulo 59: Ajuda

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Rodolffo cavalgou em seu cavalo em alta velocidade. Mas foi um percurso bem sucedido e Lourival não conseguiu acompanhá-lo ficando para trás.

Quando chegou na casa de seus pais, os candelabros ainda estavam acessos, demonstrando que as pessoas da casa ainda estavam acordadas.

Ele deu um pulo do cavalo e correu ao interior da casa de seu pai. Todos os ali presentes, incluindo Alfonso e Izabella tiveram um susto com a visita inesperada.

- meu filho, o quê faz aqui essa hora? - Juarez perguntou se levantando.

- preciso de ajuda. Da ajuda de todos vocês. - ele disse com a voz embargada e seu pai nunca havia visto Rodolffo chorar, nesse momento estava vendo.

- meu Deus... O quê houve? - perguntou assustado.

- Juliette... Ela está doente.

- de quê meu filho? - perguntou Vera.

- ah meu Deus... O bebê. - exclamou Izabella.

- ela pode estar perdendo o bebê mamãe.

- não me diga isso. Por Deus. - abraçou o filho a viscondessa.

- passei aqui para te pedir que vá lá para casa e tente fazer alguma coisa até o médico chegar. Sei que a senhora é sábia e tem muito conhecimento medicinal. Me ajude mamãe... Estou desesperado.

- vou para lá agora. Não se preocupe. Vá atrás do médico agora, vá.

Rodolffo não disse nenhuma palavra a mais e saiu novamente em disparada rumo a casa do médico. Nesse momento Lourival chegou e o seguiu.

...

Vera e Juarez partiram em seguida rumo a casa do filho. A viscondessa rezava.

- acima de tudo há um Deus que tudo sabe.

- que ele não permita que nossa nora perca esse bebê. Rodolffo e ela ficarão destruídos, querem tanto esse filho.

- mas eles são jovens. Se não for esse terão novas chances.

- é muito delicado para a mulher perder o primeiro filho Juarez. Que Deus defenda Juliette dessa dor terrível.

...

Rodolffo chegou a casa do médico e o apressou para partirem em disparada para sua casa.

- prometa que vai salvar meu bebê. - ele disse em um tom ameaçador.

- eu prometo fazer tudo que for possível, mas tem que entender que há coisas que são incontroláveis.

- eu não vou perder meu bebê. - ele disse agarrando o colarinho do médico.

- claro que não vai... Quem pode segurá-lo ou perdê-lo é vossa senhora.

- vamos agora. - falou alterado Rodolffo.

Rodolffo, Lourival e o médico foram estrada a fora mais seria mais de 1 hora e meia de viagem até a chegada em sua casa.

...

Vera e Juarez chegaram e encontraram todos os funcionários da casa em alerta.

A viscondessa não teve cerimônia para ir até o quarto da nora. A encontrando com Ruth a beira de sua cama.

- como está minha querida? - ela se aproximou da cama.

- estou me sentindo um pouco melhor. Estava orando com Ruth. - respondeu Juliette.

- Ruth, poderia nos deixar um pouco sozinhas? - pediu Vera.

- Sim. Vou fazer um chá.

- um chá é muito bom.

Ruth saiu do quarto e Vera trancou a porta.

- Juliette... Sente vergonha de mim por ser sua sogra? - ela disse pegando na mão da jovem.

- como assim?

- permita que eu te examine? Que eu veja se está tendo um aborto?

- mas a senhora não é médica.

- mas tenho muito conhecimento de vida e sou mulher... Já passei por tantas coisas minha querida, e infelizmente, já perdi bebê bem pequeno como o seu.

- o quê exatamente quer fazer?

- não vou julgá-la se é isso que teme. - ela tentou tranquilizá-la.

- mas me examinará na parte íntima? - ela disse de forma pausada.

- é necessário. Mas não quero te forçar. Só quero te ajudar.

- é a mãe de meu marido. Eu tenho vergonha.

- mas é como se fosse minha filha... É assim que te vejo. E eu só quero te ajudar a entender o quê se passa.

- tá bem. Preciso ficar de pé? - disse querendo se levantar.

- não. Evite se mover. Só preciso que abra as pernas.

Com a ajuda de Vera, Juliette fez o quê a sogra lhe pedia. E Vera começou sua análise.

- ainda está sentindo dor?

- agora não muito.

Um silêncio se fez.

- O quê consegue concluir? - perguntou ansiosa Juliette.

Vera pousou a mão sobre o ventre da nora e delicadamente baixou suas pernas.

- Minha sogra... Estou perdendo meu bebê? - perguntou Juliette aflita.

...




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