PÁGINA 40

8 3 0
                                    

HUGO

    Hoje é o grande dia. O dia que a gente vai pro acampamento. Acordo cedinho pra terminar de arrumar a minha mala. Vão ser 4 dias longe de casa, então estou levando o máximo de coisas. Pensei em ligar para a Lydia e falar que eu não vou mais por conta do meu pai, mas o meu ele já é adulto e pon muitas vezes soube se virar sozinho, então essa seria apenas mais uma. Sento na cama ao lado da minha mala, e ligo para a Lydia.
  - Alô? Uma voz super empolgada fala do outro lado do celular.
  - Oi Lydia, liguei para sabe se você quer que eu passe aí pra gente ir junto pra faculdade.
  - Claro Hugo, já estou quase pronta. Ela responde.
  - Ok, vou terminar de me arrumar e estou indo, tchau.
  - Tchau.
      Desligo o celular e termino de arrumar a mala. Estou levando uma bala e uma bolsa, porque foram tantas coisas que não coube tudo em um lugar só. Visto uma blusa branca com detalhes na manga e um short jeans azulado. Está fazendo muito calor em São Paulo.
Vou até a cozinha para encontrar meu pai que está fazendo café. Pego uma maçã que está na mesa e dou um beijo na testa dele.
  - Se diverte filho, aproveita cada momento lá. Ele fala.
  - Obrigado pai. Seguro na mão dele - desculpa ter que te deixar sozinho aqui.
  - não esquenta com isso Hugo, eu vou ficar bem, pode ir. Ele beija a minha testa dessa vez.
      Me despeço do meu pai, e vou até a garagem pegar a minha bicicleta. Só de lembrar que a Lydia mora do outro lado da cidade, já me mata. Ando pelas grandes ruas de São Paulo e sempre fico impressionado em como essa cidade é gigante e cheia de gente, com prédios enormes e barulho o tempo todo. Chego na casa dela e toco a campanhia. Uma mulher aparece na porta.
  - Olá, quem seria? Ela olha de cima pra baixo para mim.
  - Prazer, eu sou o Hugo, amigo da Lydia, ela está? Pergunto.
  - Está sim, pode entrar por favor.
      Assim que eu entro, fico de quiexo caído de como a casa dela é excepcionalmente bonita e bem luxuosa. A moça me pede para esperar na sala e pergunta se eu quero algo para tomar, eu recuso respeitosamente. Pai da Lydia aparece na sala.
  - Olá, quem é o senhor? Ele tem uma voz grossa, que chega me dá medo e uma postura de que parece que vive bravo.
  - Eu sou Hugo, amigo da Lydia. Falei sem tirar os olhos dele - vim buscar ela pra gente ir para a faculdade.
  - Então é você o menino de quem ela vive falando. Ele estende a mão para me comprimentar.
      Comprimento ele e Lydia desce a escada pegando metade da conversa.
  - Pai, por favor. Ela resmunga - deixe ele em paz.
     Lydia estava linda. Com um vestido curto florido, cabelo preso em um grande rabo de cavalo. Ela está levando duas malas.
  - Eu apenas estou conversando com ele. Ele olha para ela e depois para mim     - a propósito, meu nome é Anderson.
  - muito prazer Sr. Anderson.
     Acho que a marra e a postura de um homem bravo, é só para assustar as pessoas. Ele parece ser bem gentil com todo mundo, e comigo não foi diferente.
  - Vem cá Lydia, pra que tanta mala? Pergunto.
  - Estou levando somente o necessário. Ela fala.
  - Só não se esqueça que são apenas 4 dias fora. O pai dela diz, caminhando até ela. Ele dá um beijo na testa dela e da um sorriso - bom, eu estou indo trabalhar, aproveitem o acampamento.
  - Tchau pai. Lydia acena para ele.
  - Tchau Sr. Anderson.
      Lydia e eu fomos para a faculdade com o motorista particular da família.

O Lado Duro do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora