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     Uma semana se passou desde o jantar na cada de Lydia. Era uma segunda-feira e Lydia estava no avião, a caminho da praia de Copacabana no Rio de Janeiro. Recebo umw mensagem dela.

  * estou com saudades. * (Lydia)
  * eu também estou. * (Hugo)
  * espero que consiga resolver os problemas do seu pai, quando eu chegar no Rio, eu mando mensagens, beijo. * (Lydia)
   * beijo amor, boa viagem. * (Hugo)
   
       Dava para perceber até mesmo na mensagem, que Lydia estava triste, ela queria que eu fosse com ela, mas eu tenho que resolver algumas coisas. Descobri que quando você chega na vida adulta, até nas férias, seja do trabalho ou da faculdade não são totalmente férias.
      Vou tentar recompensa lá, quando voltar para São Paulo. Espero que não demore muito. Ela não mencionou quantos dias iria ficar por lá, mas aposto que ela volta antes mesmo do Natal.
       Duas horas depois, ouço uma notificação no meu celular e era da Lydia. Ela mandou uma foto dizendo que já havia chegado.

   * aproveita meu amor. * ( Hugo)
   * obrigada, eu vou. * (Lydia)

      Desligo o celular e volto a fazer o que eu estava fazendo. Arrumei algumas coisas, porque amanhã bem cedo eu irei ter que resolver um negócio, então costumo deixar tudo organizado. Inclusive eu já irei dormi, se passava das 21:00h e eu estava cansado e ansioso pra amanhã. Só de saber que eu terei mais um dia agitado, já me cansa novamente.

                        ********

       Acordo com o despertador do celular, era 07:00h da manhã. Tomei meu café, escovi meus dentes e lavei meu rosto. Passei pelo corredor onde fica as fotos da minha mãe e as beijei, como sempre faço. Fui ao meu quarto, coloquei uma roupa confortável e leve, pois estava um dia agradável lá fora. Peguei as minhas coisas e fui até a sala. Meu pai estava saindo para o trabalho.
   - Tem certeza que ficará bem? Pergunto a ele.
   - Já disse que sim Hugo. Ele vem até mim. - Se eu pudesse, eu iria resolver isso, mas é você quem deve. Ele me abraça.
  - Obrigado pai. Sussurro ao seu ouvido.
       Ele se afasta de mim e tira uma quantia pequena de dinheiro no bolso.
   - Toma, pra caso você precise.  Ele estende a mão para mim.
   - Não precisa pai. Recuso, mas sem sucesso.
       Acabo pegando o dinheiro pela insistência dele. Beijo sua testa e vou até a porta.
   - Qualquer coisa me ligue, não irei demorar. Falo, virando para ele.
   - Pode deixar. Ele afirma. - Agora vai porque você vai se atrasar.
       Concordo com a cabeça e viro para a porta novamente. Abro ela e saio de casa. Fico na calçada esperando o uber porque meu pai irá usar o carro e o pneu da minha bicicleta furou. Quando o uber chega, entro no carro e o direciono até o local em que eu tenho que ir.

O Lado Duro do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora