O Lado Duro do Amor

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LYDIA

     O hotel em que eu estou hospedando é muito chique, um dos hotéis mais bem elaborados do Rio de Janeiro. Peguei um quarto com vista pro mar e é a coisa mais linda. Assisti o nascer do sol dessa manhã e e fiquei maravilhada pelo que vi. É a coisa mais linda do mundo.
      Mandei mensagem para Hugo, mas ele não respondia, tentei ligar para ele mas dava caixa postal. Não sei o que estava acontecendo, mas eu já estava ficando apavorada.
        Fui na piscina do hotel e fiquei por lá durante uns minutos, acabei conversando com algumas pessoas que estavam por lá e fiz algumas amizades. Sou bem extrovertida e faço amizades facilmente. Meu pai também é bem conhecido aqui no Rio, algo que favorece ainda mais.
       Queria ter chamado Maya também, mas ela ia passar as férias com a mãe, na casa de seus avós.
        Quando eu volto ao quarto, meu celular toca, fico na esperança de ser o Hugo, mas vejo que era meu pai.
  - Alô, pai? Tá tudo certo? Pergunto a ele.
  - Eu só queria saber como a senhorita estava. Ele fala do outro lado. - Estou com saudades.
  - Eu também. Respondo. - Diga a mãe que eu mandei um beijo para ela.
  - Pode deixar.
  - Preciso ir pai, beijos, te amo, tchau. Falo suavemente.
  - Tchau filha. Beijos. Ouço minha mãe gritar abafada no fundo, me desejando tchau.
        Desligo o telefone e olho a hora, era pouco mais das seis horas da tarde, resolvo ir caminhar um pouco pela praia. Tomo um banho bem gelado, pois estava fazendo muito calor. Visto um biquíni branco na parte de cima e na parte de baixo, uma saída de praia pareô branca, com uma abertura na perna. Amarro meu cabelo em um coque, deixando apenas algumas mechas soltas na frente.
       Depois de me arrumar, verifico se Hugo viu minha mensagem, mas eu ainda continuava sem respostas dele. Desço até a recepção do hotel e caminho até o outro lado, onde se encontrava a praia. O sol estava quase se pondo e a praia ficando cada vez mais linda.